Bia Maria | Apresentação do Álbum “Qualquer Um Pode Cantar”
01 Nov | 21:30 | 5€
Música | Sala Principal TMO

Beatriz Pereira, nascida e criada em Ourém, é padroeira do ato de “escreviver”. Num precipício entre Beatriz e Maria, a sua caneta vem desfolhar um diário de cores, texturas e dissabores. Convoca melodias com origem no fado, na pop, na bossa nova e no canto popular, para as condensar numa sonoridade que tanto tem de terra-a-terra como de sonhadora.
O planeado álbum de estreia de Bia Maria – Qualquer Um Pode Cantar -, marca o ponto de inflexão entre o ambiente sonoro em que deu os primeiros passos — algures entre o canto popular, o fado e a bossa nova — e uma nova fome de mundo. Daqui emergem um turbilhão de ideias que vêm contrastar com todos os universos vistos anteriormente.
Participação dos coros Essence Voices e Associação Asas
Classificação etária: M/6
Duração: 60 min.
Ciclo de Cinema | No Escurinho do Cinema
05 + 12 + 19 + 26 Nov | 21:00 | 3€
Cinema | Sala Estúdio TMO
O Cineclube Albardeira despede-se de 2024, com uma câmara apontada ao espelho. Filmes sobre realizar, interpretar e produzir cinema: fazê-lo e vivê-lo, de Portugal aos EUA, do Brasil ao Irão. Vamos aos bastidores, para abraçarmos o drama. Aprendemos a temperar a vida real com ficção. E voltamos às salas de cinema que nos fizeram felizes, antes de terem fechado as portas.
05 NOV | ED WOOD (1994, TIM BURTON) + THE BIG SWALLOW (1901, JAMES WILLIAMSON)

Um dos trabalhos menos conhecidos de uma dupla infalível. Tim Burton e Johnny Depp dão a um realizador único a dignidade que raramente lhe foi concedida em vida: Ed Wood, autor de “Plano 9 do Vampiro Zombie” e outros “maus filmes”, mas também um cinéfilo irremediável e um coração de ouro. Antes disso, uma curtíssima-metragem de 1901 ensina-nos a lidar com câmaras indesejadas.
título original ED WOOD
realização TIM BURTON
interpretação JOHNNY DEPP, MARTIN LANDAU, BILL MURRAY, SARAH JESSICA PARKER
duração 127 MINUTOS
origem EUA
género COMÉDIA, DRAMA
classificação etária M/12 ANOS
ano 1994, PRETO E BRANCO
título original THE BIG SWALLOW
realização JAMES WILLIAMSON
interpretação SAM DALTON
duração 1 MINUTO
origem UK
género COMÉDIA
classificação etária M/6 ANOS
ano 1901, PRETO E BRANCO
12 NOV | UM MOMENTO DE INOCÊNCIA (1996, MOHSEN MAKHMALBAF) + NUNCA MAIS É DEMASIADO TEMPO (2024, BRUNO FERREIRA)

Encontro com dois realizadores. Um deles é português e consulta uma cartomante para dar forma ao seu filme – este é ficção. O outro é iraniano e decide encenar um acontecimento da vida real, duas décadas depois: o dia em que esfaqueou um polícia numa manifestação – este é realidade, mais coisa menos coisa, numa fusão de passado e presente, de sonhos e medos.
título original UM MOMENTO DE INOCÊNCIA
realização MOHSEN MAKHMALBAF
interpretação MIRHADI TAYEBI, MOHSEN MAKHMALBAF, ALI BAKHSI, AMMAR TAFTI DEHGHAN, HANA MAKHMALBAF
duração 78 MINUTOS
origem IR, FR
género DRAMA
classificação etária M/12 ANOS
ano 1996, CORES
título original NUNCA MAIS É DEMASIADO TEMPO
realização BRUNO FERREIRA
interpretação ÍRIS CAYATTE, BECAS LÍRIO, BRUNO FERREIRA, CÉSAR ROCHA, FRANCISCO RAMOS, MANUEL PINHO BRAGA, RAQUEL DA SILVA
duração 24 MINUTOS
origem POR
género CURTA, DRAMA
classificação etária M/12 ANOS
ano 2024, CORES
19 NOV | IRMA VEP (1996, OLIVIER ASSAYAS)

Maggie Cheung – de “Disponível para Amar” e outros filmes de Wong Kar-wai – aterra em Paris, para uma produção em alvoroço. Compete-lhe interpretar Irma Vep, ladra e espiã em látex, cujo nome é um anagrama para “vampire”, mas precisa, primeiro, de perceber o que raio se passa nesta rodagem. É o reino da confusão e do caricato. É o cinema a devorar-se a si próprio.
título original IRMA VEP
realização OLIVIER ASSAYAS
interpretação MAGGIE CHEUNG, JEAN-PIERRE LÉAUD, NATHALIE RICHARD
duração 99 MINUTOS
origem FR
género COMÉDIA, DRAMA
classificação etária M/12 ANOS
ano 1996, CORES
26 NOV | RETRATOS FANTASMAS (2023, KLEBER MENDONÇA FILHO) + CONSEGUIMOS FAZER UM FILME (2024, TOTA ALVES)

Quando um cinema fecha as portas, para onde vão os nossos sonhos? Kléber Mendonça Filho, realizador de “Aquarius” e “Bacurau”, leva-nos em viagem pelas salas e as telas que nos formaram enquanto cinéfilos e pessoas. Uma sessão entre o estado brasileiro do Recife e o bairro lisboeta da Quinta do Loureiro, onde a pré-adolescente Maria Inês experimenta o amor e o processo de fazer um filme.
título original RETRATOS FANTASMAS
realização KLEBER MENDONÇA FILHO
interpretação SÓNIA BRAGA, SEVERINO CAVALCANTI, NILO COELHO
duração 93 MINUTOS
origem BR
género DOCUMENTÁRIO
classificação etária M/12 ANOS
ano 2023, CORES
título original CONSEGUIMOS FAZER UM FILME
realização TOTA ALVES
interpretação INÊS CRUZ
duração 15 MINUTOS
origem POR
género DRAMA
classificação etária M/6 ANOS
ano 2024, CORES
Sob a Terra, por Leirena Teatro
07 Nov | 15:00 | Público Escolar
Teatro | Sala Principal TMO

Apesar de SOB A TERRA procurar sensibilizar as pessoas para o problema urgente que são os incêndios e chamar a atenção para a realização de boas práticas na utilização do fogo, para a proteção e valorização da floresta, este espetáculo é a história de uma aldeia contada em três capítulos.
Absurdamente donos do seu nariz, estas figuras só se preocupam com o que é seu. Quebrar rotinas e comportamentos de risco é uma ilusão nesta aldeia. A irresponsabilidade e a ignorância imperam, mesmo quando há quem procura chamar a atenção face ao perigo. Aqui, nada é natural, só o comportamento é que é naturalmente absurdo. No final, só se espera que nada voltará a ser igual porque a culpa, não morre solteira.
Classificação etária: M/6
Duração: 75 min.
Onde é a Guerra?, pelo Teatro Nacional D. Maria II
09 Nov | 11:00 | Famílias (2€ até 12 anos + 4€ > 12 anos)
Teatro | Sala Estúdio TMO

O muro está construído, as armas estão preparadas e há um soldado de cada lado. São inimigos. Com dois inimigos, a guerra pode começar. Por causa do inimigo, passa-se fome e não se consegue dormir. O inimigo tem de ser destruído. É horrível, cheira mal da boca e não toma banho. Pelo menos, é assim que cada soldado imagina o outro. E se conseguissem ver-se? O que aconteceria à guerra?
Esta atividade integra o Boca Aberta, um programa de teatro para a infância que inclui ainda conversas e formações. Uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação “la Caixa”, em colaboração com o BPI, e em parceria com o Plano Nacional das Artes e os Municípios de Beja, Lagos, Ourém e Ponte de Lima.
Classificação etária: M/3
Duração: 30 min. (aprox.)
Being a Body, Having a Body – Thematic Touch, por Intranzyt + Maura Morales
09 Nov | 21:30 | 5€
Dança | Sala Principal TMO

“Being a body, having a body – thematic touch”, resulta do trabalho de criação entre a cooperativa Maura Morales e a Intranzyt Cia.®, numa pesquisa entre o corpo como campo de batalha inescapável da política de poder social e o corpo como lugar de onde irradia o “ponto zero da utopia do corpo”, como dissertava M. Foucault.
Partindo destas e de outras reflexões de M. Foucault, como a pergunta: “Meu corpo é um assunto impiedoso. E se agora eu tivesse a sorte de viver com ele, somente, como uma sombra?”, levou à pesquisa de movimento sobre “os outros corpos”, “o corpo do outro”, “que corpo?”, onde foram criadas extensões do trabalho, durante o processo de criação, a grupos da população com faixas etárias distintas, com corpos muito díspares do corpo do bailarino tradicional.
Numa transmissão de rádio de 1966, Foucault dizia desejar emergir das “tristes topologias do corpo” e lamentava o corpo como um lugar “ao qual estou condenado”. Dissertava ainda sobre a “…carapaça feia e objeto de escrutínio, prisão decrépita e porta de entrada para estruturas de poder social – o corpo é uma praga para o ego, e as maiores utopias são sempre tentativas de fazer o corpo desaparecer”, concluindo mais adiante “…porém, o corpo já é o ponto zero do mundo”.
O trabalho criativo, coreográfico e musical, de Maura Morales e do compositor Michio Woirgardt, concentrou-se no “o pequeno núcleo utópico” (o corpo): o “corpo utópico” de Foucault que oscila entre as normas culturais, poderosas invocações e curativas. Corpo que é ao mesmo tempo o ponto zero de qualquer utopia e o derradeiro veículo do ser.
A afirmação de Silvia Federici: “A nossa luta, então, deve começar pela reapropriação dos nossos corpos, individual e coletivamente, para redescobrir e valorizar a sua capacidade de resistência. (…) A dança tem um papel central nesta reapropriação.”, foi outro dos vetores orientadores do processo criativo tomando-se numa reflexão aglutinadora do conceito geral e do ponto de partida.
Classificação etária: M/6
Duração: 70 min.
Antístrofe, pelo Teatro Maior de Idade | Teatro Virgínia
13 Nov | 11:00 | Acesso Gratuito
Teatro | Sala Principal TMO

No drama grego antigo, designa o movimento da esquerda para direita que o coro executava (durante a primeira parte do drama, o coro já havia executado o movimento contrário). Durante a antístrofe, o coro faz acompanhar o seu movimento em cena com um canto, que toma esse nome. Numa ode, chama-se antístrofe à segunda parte da composição, depois da estrofe e antes do epodo. A métrica utilizada na antístrofe não se altera em relação à estrofe.
Como figura de retórica, a antístrofe é a repetição invertida das mesmas palavras numa mesma frase: “Todos por um e um por todos.” (…) Refere-se ainda à repetição de uma expressão ou palavra no final de frases sucessivas, como (…) o juramento: “Juro dizer a verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade.”.
O Teatro Maior de Idade faz parte do projeto Teatro em formação do Teatro Virgínia, em Torres Novas, onde é lançado o desafio a adultos maiores de 50 para viverem e reviverem as artes de palco, onde a partilha de experiências acontece.
Classificação etária: M/6
Duração: 65 minutos
CENOURÉM 2024 | Prefácio, pelo Grupo de Teatro Alcateia, da Academia de Música Banda de Ourém
15 Nov | 21:30 | 4€
Teatro | Sala Principal TMO

Prefácio: do latim praefatio, o que se diz em primeiro lugar.
Uma peça que não é uma peça, um olhar sobre os bastidores de um livro. Seis atores, não personagens, assumem o papel de espectadores das páginas que antecedem o texto, ao mesmo tempo que se encontram com as suas próprias histórias, numa busca por um espetáculo que pode não acontecer.
Classificação etária: M/12
Duração: 90 min.
Sara Correia
22 Nov | 21:30 | 12,5€ (descontos aplicáveis)
Música | Sala Principal TMO

Sara Correia abraça esta nova digressão com o justo estatuto de fenómeno: cruzou o mundo sempre sob aplausos, lançou dois álbuns aclamados pelo público, elogiados pela crítica e premiados pela indústria, foi nomeada para um Grammy Latino, reuniu à sua volta alguns dos melhores letristas e compositores da atualidade e afirmou o fado como a sua casa.
É Sara Correia quem diz: Liberdade, o seu terceiro disco, é o “mais fadista”. À linguagem melódica fadista, de portugalidade vincada, vestiram-se depois as melodias de arranjos distintos e sonoridades mais ecléticas, livres, sem estereótipos.
Em palco, em conjunto com a sua banda – Diogo Clemente na viola de fado e direção artística, Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Frederico Gato no baixo acústico e Joel Silva na bateria – Sara Correia apresenta um espetáculo uniforme e coeso, mas tingido por muitas cores distintas e texturas que resultam de subtis experiências e influências captadas noutros géneros. Tudo isso cabe no fado de Sara Correia, tudo isso ressoa na sua alma que vive plena nesta Liberdade.
Classificação etária: M/6
Duração: 90 min.
Preço com desconto: 10€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
Mal-Me-Quer, por Réptil
28 + 29 Nov | Público Escolar
Teatro-Debate | Escolas concelhias

MAL-ME-QUER é um espetáculo de Teatro-Debate sobre violência no namoro nos jovens, dirigido à comunidade escolar do 3º ciclo e secundário. Inserido na metodologia do Teatro do Oprimido, este espetáculo de debate teatral tem como objetivo abordar os comportamentos e contextos nas relações entre os jovens, bem como as suas possíveis consequências. Partindo do teatro e da improvisação, pretende-se que os jovens identifiquem e reflitam acerca dos problemas relacionados com a violência no namoro, debatendo e colocando em prática uma mudança.
Classificação etária: M/12
Duração: 40 min.
Livrar-me, por Sandra Barata Belo e Raquel Oliveira
30 Nov | 21:30 | 7,5€ (descontos aplicáveis)
Teatro | Sala Principal TMO

Uma Mulher conta-se como se fosse a narradora da sua própria vida antes de ficar completamente às escuras. Como uma Personagem de um Livro que nunca chegou a acontecer, ou de uma história que pelo contrário não deixa nunca de se desenrolar. É através dos livros que entra em diálogo com o passado. Uma Filha que procura por uma Mãe. Que conversa sem nunca ter a certeza de ter voz, no silêncio. Uma Família de Mães e Filhas que se ligam entre tempo inefáveis porque serão sempre tão imensos quanto o espaço que ocupam umas nas outras.
LIVRAR-ME é uma co-criação de Sandra Barata Belo e Raquel Oliveira, escrita por Ana Lázaro. Pretende questionar o papel, enaltecedor e reconfortante, que os livros podem ter na nossa vida. Quando já não nos resta mais nada, quando temos mais desilusões do que fé, quando já se perdeu amigos e família; quando nos resta só o espaço e o tempo – temos sempre os livros para nos elevarem, para nos dizerem aquilo que não conseguimos dizer, ou para lermos o que gostaríamos que nos tivessem dito.Neste espaço partilhado entre o autor e o leitor, abre-se uma porta para outras dimensões do domínio das memórias. Há uma comunicação directa entre o que lemos com a reflexão da nossa vida, a presente e a do passado. As memórias acumulam-se e com o tempo, com a distância, com as sugestões que os livros nos trazem, ficamos na dúvida se tal situação/ideia, aconteceu, se foi vivida e experienciada, se pertence ao outro – ou ainda, se é do livro.
Classificação etária: M/12
Duração: 70 min.
Preço com desconto: 6€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
BILHETES
Bol.pt (bit.ly/BilheteiraTMO) | Lojas Worten, Fnac, CTT
Bilheteira TMO | 4ª a 6ª | 13:00 – 19:00
Dias de espetáculo | 2 horas antes do início
bilheteira.tmo@cm-ourem.pt | 916 591 231