Centro de Terceira Idade de Gondemaria
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Largo do Centro Cívico, 4
2490-138
Gondemaria
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Fax: 249 585 264Respostas Sociais: Centro de Actividades de Tempos Livres, Centro de Convívio, Centro de Dia, Componente de Apoio à Família, Refeições Escolares-1º Ciclo e Serviço de Apoio Domiciliário |
CARATERÍSTICAS DE GONDEMARIA
Santo Patrono: Nossa Senhora da Graça
Festas e Romarias: Festa do Emigrante (15 de Agosto), Festa de Nossa Senhora das Graças e Sagrado Coração de Jesus (Último domingo Julho)
Locais de Interesse Turístico: Capela da Calçada, Miradouro da Achada do Pontão
HISTÓRIA
Elevada a freguesia em 1928 e a paróquia em 1940, Gondemaria exprime no entanto antiguidade no seu povoamento, confirmada por estações arqueológicas datadas nomeadamente do período romano. Da toponímia supõe-se que o topónimo Gondemaria seja de origem visigótica – “Gunth-mar-ia”.
No campo religioso a primeira capela foi erigida em 1603, ao que passaria a desempenhar o papel de igreja paroquial até à inauguração da recente igreja matriz, em devoção a N.ª Sr.ª da Graça.
Freguesia dedicada aos trabalhos agrícolas, não se lhe pode negar o entusiasmo ancestral com o cultivo da vinha nas favoráveis encostas de que goza e a sequente produção do afamado vinho mediante preceitos tradicionais. É pois paragem indiscutível numa rota da vinha e do vinho.
Nas últimas décadas, após um surto de emigração, os filhos da terra redobraram esforços para promoverem o desenvolvimento local. De ano para ano multiplicam-se as empresas e naturalmente os postos de trabalho, e hoje a freguesia prima pela diversidade sectorial distribuída por vários pólos económicos, embora pese a construção civil, a serralharia, ou mesmo a restauração.
A par e passo com o investimento económico, a população e a Administração local trabalham em conjunto para a beneficiação sociocultural da freguesia e os resultados têm sido reveladores, a testemunhar pela rede de infra-estruturas. Apenas a título de exemplo de tamanho progresso, aquando da sua elevação a freguesia, Gondemaria era praticamente desprovida de equipamentos sociais e de uma estrada que estabelecesse a ligação à sede do concelho.
Vale mesmo a pena visitar Gondemaria por altura das vindimas, ou mesmo depois, para a prova do espirituoso sumo ali gerado.
CARATERÍSTICAS DE OLIVAL
Santo Patrono: Nossa Senhora da Purificação
Festas e Romarias: Feira do Adro – Nossa Senhora das Candeias (2 de Fevereiro), Festa de Nossa Senhora da Conceição (1º Domingo de Maio), Festa de Santo António (13 de Junho ou Dom. seguinte), Festa Grande (1º Fim-de-semana Setembro), Festa da Sesta (Domingo de Pascoela), Festa de Nossa Senhora do Rosário (1º Domingo de Outubro)
Locais de Interesse Turístico: Igreja Matriz antiga (Séc. XIII), Capela da Conceição (frescos de Stº Ambrósio e Stº Agostinho), Cabeço de Óbidos, Quintas e Casas brasonadas, Casa das Conchas (do Poeta Acácio de Paiva), Casas alpendradas de Aldeia Nova, Moinhos e Paisagem Ribeirinha
HISTÓRIA
O topónimo Olival de origem latino-visigótica sugere fecundidade!
De facto os vales férteis, os cursos de água e os montes soalheiros de Olival convidaram desde cedo à ocupação humana. Das mais antigas às mais recentes, passaram por aqui gentes dos diversos períodos da arqueologia; um dos sítios mais notáveis é a vila romana inscrita na sede de freguesia, mas outros há mais antigos como as estações pré-históricas de Paiveira, Cabeço de Óbidos e Casais dos Montes.
A história é antiga (denuncia-o o foral de 1178 que já fazia referência a Olival) e preenchida por episódios e monumentos emblemáticos – são eles a antiga igreja matriz fundada entre 1210 e 1211, associando-se-lhe um auto de inquirição de 1233 guardado no arquivo da catedral de Zamora; uma Albergaria fundada em 1323 por Martim Anes Bocifal; e a Capela da Conceição, que se julga erguida por Diogo da Praça no séc. XV.
Terra de gente com fé, em 1586 a paróquia de Olival já era formada e hoje concilia o culto com o usufruto cultural. Aconselha-se a visita à Capela da Conceição alpendurada (terá albergado pobres e viajantes) e cujo interior é revestido com frescos de St Ambrósio e St Agostinho, classificados de interesse público.
As margens ribeirinhas são repositórios de moinhos elucidativos da cultura cerealífera local, uns desactivados, outros persistem acesos na memória. Se há décadas atrás a agricultura impediu os movimentos migratórios, actualmente Olival é uma freguesia refeita pela indústria, prevalecendo os sectores da cerâmica e das madeiras.
E esta modernização económica tem sabido coadunar-se com as resistências estampadas nas casas rústicas da Aldeia Nova, ou nas quintas brasonadas e casas solarengas como as quintas da Serrana, da Mossomodia, da Granja, da Esperança e do Montalto.
Se bebe poesia não passe alheio à antiga casa do Poeta Acácio de Paiva, também conhecida como Casa das Conchas.
HERÁLDICA
Brasão – escudo lisonjado de prata e púrpura; brocante, uma mata de Oliveiras de verde e, em ponta, ondeado de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro «Olival-Ourém».
Bandeia – verde; cordão e borlas de prata e verde; haste e lança de ouro.
Selo – nos termos da lei, com a legenda «Junta de Freguesia do Olival – Ourém».
LOCALIZAÇÃO