XXIII Cenourém | O Auto da Barca do Inferno do Séc. XXI – 2ª temporada, pelo Grupo Movimento P’ró Palco da Associação dos Andrés
05 nov | 17:00 | 4€ (a reverter para o grupo de teatro)
Teatro | Sala Principal TMO
Esta é a segunda versão, com novas personagens, da peça estreada em 2015, baseado no auto de Gil Vicente. Da autoria de Eugênia Viana, pretende ser uma comédia que cria um paralelismo entre a sociedade de então e a atual
Classificação etária: M/4
Duração: 1h/1h30
Ciclo de Cinema Abbas Kiarostami
Onde fica a casa do meu amigo | 08 nov
Close-Up | 15 nov
O Sabor da Cereja | 22 nov
Cópia Certificada | 29 nov
Sala Estúdio TMO | 21:30 | 3€
ONDE FICA A CASA DO MEU AMIGO
Um rapaz tenta encontrar um colega de escola depois de acidentalmente lhe ter ficado com o caderno onde tem de fazer os trabalhos de casa. Determinado, tenta encontrar a casa do colega numa aventura que retrata a riqueza e a complexidade da sociedade rural iraniana. Uma parábola comovente sobre a responsabilidade e a amizade.
Título original: Khane Ye Doust Kadjst?
Realização: Abbas Kiarostami
Interpretação: Babak Ahmadpur, Ahamd Ahmadpur
Duração: 84 minutos
Origem: Irão
Género: Drama
Classificação Etária: M/12 anos
Ano: 1987, Cores
CLOSE-UP
Close-Up (Nema-Ye Nazdik) é a grande obra-prima de Abbas Kiarostami, inédita e quase desconhecida em Portugal. Neste filme o realizador iraniano leva mais longe a sua arte, baralhando as fronteiras do documentário e da ficção, pondo as pessoas a interpretarem-se a si próprias, recriando acontecimentos reais, e fazendo com que a linha entre o cinema e a vida se esbata.
A história gira em torno de Hossain Sabzian, um jovem e modesto empregado de uma tipografia, que é também um cinéfilo apaixonado pela obra do realizador Mohsen Makhmalbaf, e que se faz passar por ele junto de uma família. Quando a sua burla é descoberta, Sabzian é preso e julgado por tentativa de fraude. Kiarostami visitou Sabzian na prisão, e obteve permissão para filmar o seu julgamento.
O resultado é este impressionante filme que levanta questões sobre o trabalho e a vida, e ainda sobre o próprio cinema e a sua vivência no Irão.
Título original: Nema-Ye Nazdik
Realização: Abbas Kiarostami
Interpretação: Abbas Kiarostami, Mohsen Makhmalbaf, Abolfazl Ahankhah
Duração: 93 minutos
Origem: Irão
Género: Drama / Documentário
Classificação Etária: M/12 anos
Ano: 1990, Cores
O SABOR DA CEREJA
Este é um dos mais famosos filmes do realizador iraniano Abbas Kiarostami, consagrado no festival de Cannes, em 1997, com a Palma de Ouro. Filme de contornos aparentemente simples, O Sabor da Cereja torna-se, à medida que a história vai avançando, numa complexa meditação sobre a condição humana e a legitimidade do ato do suicídio, a partir da história de Badii, um homem desesperado que quer pôr fim aos seus dias e que parte à procura de alguém a quem possa pagar para o enterrar após a sua morte.
Marca indiscutível na obra de Kiarostami é a forma como o cineasta se liberta das habituais técnicas ficcionais e documentais, baralhando as fronteiras das duas e desafiando assim o papel dos espectadores, jogando com as suas expectativas e provocando a sua imaginação. Os seus filmes convidam o espectador à reflexão, pondo em causa estereótipos e questionando os seus próprios preconceitos. Neste filme, por exemplo, não é explicada a razão para o suicídio de Badii. Segundo Kiarostami, as partes não contadas ou não esclarecidas vão sendo criadas pelo espectador, tornando-o responsável e mesmo ativo no filme que tem perante si.
Título original: Ta’m e guilass
Realização: Abbas Kiarostami
Interpretação: Abdolrahman Bagheri, Homayon Ershadi
Duração: 99 minutos
Origem: Irão
Género: Drama
Classificação Etária: M/12 anos
Ano: 1997, Cores
CÓPIA CERTIFICADA
Esta é a história de encontro entre um homem e uma mulher, numa pequena aldeia no Sul da Toscana. O homem é um autor britânico que acabou de fazer uma apresentação do seu livro. A mulher, francesa, é dona de uma galeria de arte. Esta é uma história comum que podia acontecer a qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Ele (o barítono William Shimell) é um escritor inglês em busca de um significado para a vida. Ela (Juliette Binoche) é uma galerista francesa em busca de originalidade. Quando, depois de uma conferência dele, se conhecem, decidem passear por uma pequena cidade no sul da Toscana, onde embarcam num jogo: durante todo aquele dia vão fingir ser um casal. Contudo, a forma como inventam essa relação é de tal modo convincente que acabam por se tornar um, criando assim a sua própria história de amor.
O filme esteve em competição no Festival de Cannes, valendo a Juliette Binoche o prémio de melhor atriz.
Título original: Copie Conforme
Realização: Abbas Kiarostami
Interpretação: Juliette Binoche, Jean-Claude Carrière, William Shimell
Duração: 106 minutos
Origem: Irão, FRA, ITA
Género: Drama
Classificação Etária: M/12 anos
Ano: 2010, Cores
XXIII Cenourém | Tiques e Manias, pelo Grupo de Teatro Apollo do Centro Cultural e Recreativo de Peras Ruivas
10 nov | 21:30 | 4€ (a reverter para o grupo de teatro)
Teatro | Sala Principal TMO
Seis pacientes portadores de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) encontram-se na sala de espera de um consultório médico. Com a demora do médico, os seis pacientes iniciam uma terapia de grupo onde são reveladas as dificuldades em lidar com o seu TOC. Branca tem a mania de limpeza, Maria verifica tudo várias vezes, Lili tem o hábito de repetição, PEP é fanático por simetria, Camilo não consegue parar de fazer contas e Fred sofre de um síndrome que o faz dizer palavras obscenas, constantemente. Teresa, assistente do Dr. Jonathan vai informando os pacientes da demora do médico e desculpando o seu atraso, alheio à sua vontade.
Classificação etária: M/6
Duração: 90 min.
Depois das Zebras, de Pedro Gil
18 nov | 21:30 | 7,5€ (descontos aplicáveis)
Teatro | Sala Principal TMO
ESTREIA NACIONAL
Em plena savana queniana um grupo de assaltantes, encapuzados com sacas listradas às cores, toma um resort de assalto. Cercados pela polícia fazem todos reféns gerando uma poderosa união entre hóspedes e staff até ao dia da libertação. Mas só depois dos assaltantes se irem embora é que a história se complica. É que há pessoas que querem que tudo volte a ser como era antes, enquanto umas trabalhavam as outras estavam de férias, e há as outras que teimam para que tudo continue como está, todas trabalham e todas estão de férias. Para apimentar a coisa hospedámos no resort uma família portuguesa que, como se não bastasse, tem também os seus problemas.
DEPOIS DAS ZEBRAS é a mais recente ilusão de Pedro Gil depois de espectáculos como Don Juan Esfaqueado na Avenida da Liberdade ou Inesquecível Professor.
Produção: Razões Pessoais
Classificação etária: M/12
Duração: 1h45m
Preço com desconto: 6€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
Capitão Fausto
25 nov | 21:30 | 12,5€ (descontos aplicáveis)
Música | Sala Principal TMO
A história de Tomás, Salvador, Francisco, Manuel e Domingos tem o seu primeiro capítulo em 2011, com “Gazela” – o Álbum de estreia. Ali encontramos a urgência das canções juvenis, dos hinos pop que se cantam e sabem sempre a pouco.
Em 2014 “Pesar o Sol” chega aos escaparates. E é neste segundo Álbum (muitas vezes o tudo ou nada de tantos Artistas) que se impõem como uma das mais originais e criativas propostas do nosso país. Defendem-no ao vivo, com espectáculos memoráveis nos grandes e pequenos festivais, nos clubes, nos teatros, um pouco por todo o Portugal que os recebe e obriga a crescer. Como cresce exponencialmente a sua base de fãs, agora transformada em legião.
Em 2016 são as canções de “Capitão Fausto Têm os Dias Contados” que os levam a superar todas as expectativas. Pouco mais de 30 minutos de música e palavras, em modo pop recheado de primor e requinte, que contam as estórias de vida de cada um dos Capitão Fausto, mas que são muito mais que isso, porque crescer é para todos. 2016 confirma que os Capitão Fausto são, finalmente, uma aposta segura. Uma aposta no bom gosto musical e na sensibilidade apurada. Uma aposta na criatividade e no fulgor de uma banda que parece imparável.
Em 2019 revelaram “A Invenção do Dia Claro”, quarto disco de originais dos Capitão Fausto. Gravado nos Red Bull Studios São Paulo por Rodrigo “Funai” Costa, foi produzido e misturado em Alvalade pela própria banda. A masterização esteve a cargo de Brian Lucey no Magic Garden Mastering em Los Angeles. A capa é da responsabilidade de Vítor da Silva, ilustrador e designer gráfico responsável pela criação do grafismo de jornais notáveis como o “Expresso”, o “Tempo” e “Correio da Manhã”. “Sempre Bem”, “Faço As Vontades”, “Amor, a nossa vida” e “Boa Memória” mostram uma banda que renasce a cada disco, que se renova com o cuidado de quem quer construir uma carreira sólida, de uma forma aparentemente galopante mas sem o torpor do deslumbramento. Apaixonados por Cartola, samba e choro, foram ao Brasil apostados em reinventar-se.
2019 recebeu os de braços abertos.
Em 2020, aquela que é considerada por muitos como uma das bandas mais importantes da sua geração, regressou aos palcos dos Teatros, culminando em março com um concerto memorável no Campo Pequeno com a Orquestra Filarmonia das Beiras.
Durante um período estranho e complicado da história da humanidade a banda não cruza os braços, os músicos continuaram a tocar música, e os espectadores continuaram a querer ouvi-la, mas deixaram de existir lugares para o fazer.
Eis que surge Sol Posto, uma experiência de filme-concerto que leva os fãs da banda a mais de 70 salas de cinema.
O Filme-Concerto, que conta com versões inéditas do repertório da banda e três performances gravadas ao vivo e em exclusivo para o filme, mostra uma Banda que não procura o estado de graça nem se sente angustiada com o futuro. Está sobretudo em paz com o presente, com a sua primeira década de existência e com a sua obra.
Depois de ter sido o filme mais visto em Portugal na semana em que estreou, o que lhe valeu a entrada no top 10 dos filmes portugueses mais vistos em 2020, chegaria a casa dos portugueses via streaming e vídeo on demand.
Em 2021, com o tempo ainda em pausa, a banda arriscou num conceito diferenciado. “Banda à Solta” deu o mote para 5 concertos nas Ilhas de Faro onde a banda apresentava as suas canções para uma plateia reduzida, em cenários de
cortar a respiração. O produto final traduziu-se num DOC disponível no Youtube da banda.
Em 2022 a ideia é regressar aos palcos dos teatros, com licença e respeito por todos os que anseiam voltar a cantar as canções destes 5 intrépidos músicos portugueses.
A banda marca, também os 10 anos do disco de estreia, “Gazela”, com concertos de celebração nos Coliseus de Lisboa e do Porto.
Classificação etária: M/6
Duração: aprox. 75 min.
Preço com desconto: 10€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
Ciclo Albardeira | Ana Lua Caiano + Essence Voices
30 nov | 21:30 | 5€
Residência Artística | Caixa Palco TMO
ANA LUA CAIANO
Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica e “sons do dia-a-dia”. Criando melodias que remetem para a tradição – fazendo uso de coros, harmonias e cânones – numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, a sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico.
Em setembro de 2022 lançou o seu EP de estreia “Cheguei Tarde a Ontem”, e no mês seguinte foi seleccionada para actuar na maior feira de world music global, a WOMEX. .Ao vivo, atua em formato “one woman show”, com um sintetizador, uma loop station, um microfone, um bombo e vários instrumentos percussivos, que através da sobreposição de loops lhe permitem criar várias camadas sonoras e ambientes, sozinha e em tempo real.
Em maio deste ano, Ana Lua Caiano lançou o EP “Se dançar é só depois” que tem sido apresentado ao vivo em várias dezenas de espectáculos de norte a sul do país, marcando também o início da sua jornada internacional.
“Há um tipo de artistas que faz parte da dieta equilibrada de qualquer fã de música. É um tipo de músico que dá para acompanhar a qualquer momento, excepto como música de fundo. Porque estes artistas cativam-nos ao encarar a melodias e as palavras que proferem com um tom teatral, que nos chama a atenção.” – Rimas e Batidas
ESSENCE VOICES
Fundado em 2015, o coro de câmara “Essence Voices” é formado por 14 elementos, sendo estes, alunos e ex- alunos da Ourearte – Escola de Música e das Artes de Ourém e do Conservatório de Artes Canto Firme de Tomar. A sua génese partiu dos elementos do coro e o seu repertório abrange do renascimento ao contemporâneo.
Teve a sua primeira apresentação no concerto de encerramento do ano letivo, na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense, a convite do coro Pueri Cantorum. Desde então tem realizado diversos concertos: Talhadas, Aveiro, Penacova, Coimbra (participação na 36º Gala de Aniversário do SNS), Ourém, Figueira da Foz, Batalha, Tomar, Leiria, Ponta Delgada (Açores), entre outros.
Em dezembro de 2017, participou no concerto de Natal da associação Alumni da Universidade de Lisboa, em conjunto com a orquestra e coro da Universidade de Lisboa e o coro do Instituto Gregoriano, na Aula Magna.
Em 2018, realiza o Requiem de Gabriel Fauré em parceria com o Ensemble OpuSpiritum, e em novembro do mesmo ano, o concerto para Paz no 1º centenário da Primeira Guerra Mundial, na igreja do Mosteiro da Batalha com a Banda Sinfónica da Força Aérea.
A dezembro de 2019, interpretou em conjunto com o coro Ad Libitum excertos de O Messias de Handel com a Orquestra Clássica do Centro. A convite da Sinfonietta de Ponta Delgada, interpretam ainda neste mesmo mês, Magnificat em Talha Dourada de Eurico Carrapatoso, e o Chandos Anthem nº9 – O praise the lord with one consent de G.F. Haendel.
Em 2021, na Sé Catedral de Aveiro, interpretou a Cantata BWV 29, com acompanhamento de Ricardo Toste no órgão. No mesmo ano, volta a apresentar Requiem de Fauré na Igreja de S. Miguel, na Universidade de Coimbra em conjunto com o OpuSpiritum Ensemble, inserido 3º Ciclo de Música Orphika.
No verão de 2021, organiza a sua primeira Academia de Verão, que decorreu entre 18 e 25 de julho, sendo uma semana dedicada à voz, oferecendo aos seus participantes as modalidades coral e cénica, que culminou em dois concertos para apresentação do trabalho desenvolvido, no Mosteiro da Batalha e no Convento de Cristo, em Tomar.
No corrente ano de 2023, concretiza a terceira edição da Academia, contando com o maestro convidado Tiago Oliveira. Realizaram o primeiro concerto de apresentação no Castelo de Ourém, e o último no Colégio da Sapiência da Santa Casa da Misericórdia, em Coimbra.
A convite da Orquestra Clássica do Centro, interpreta Glória de Antonio Vivaldi no concerto de celebração dos 250 anos da Sé Nova de Coimbra.
Foi dirigido pelos maestros Tiago Alves, Tiago Oliveira, Alberto Roque, António Rosado, Renata Oliveira, Jan Wierzba, Brian Mackay e Sergio Alapon.
É sua diretora musical a maestrina Carla Pais.
Classificação etária: M/6
Duração: 60 min.
BILHETES
Bol.pt (bit.ly/BilheteiraTMO) | Lojas Worten, Fnac, CTT
Bilheteira TMO | 4ª a 6ª | 13:00 – 19:00
Dias de espetáculo | 2 horas antes do início
bilheteira.tmo@cm-ourem.pt | 916 591 231
