Ciclo de Cinema Grandes Prémios
2 nov | Parasitas – Palma de Ouro 2019
9 nov | Titane – Palma de Ouro 2021
16 nov | O Triângulo da Tristeza – Palma de Ouro 2022
23 nov | Mais Uma Rodada – Óscar Filme Estrangeiro 2021
30 nov | Drive My Car – Óscar Filme Estrangeiro 2022
Sala Estúdio do TMO | 21:30 | 3€
Ciclo de Cinema Grandes Prémios – Parasitas
Ki-taek tem uma família unida, mas estão todos desempregados e as suas perspectivas futuras são negras. O filho Ki-woo é recomendado por um amigo – que frequenta uma prestigiada universidade – para dar explicações bem pagas, o que vem desencadear a esperança de um rendimento regular na família. Portador das expectativas familiares, Ki-woo dirige-se à casa dos Park para uma entrevista de trabalho. Chegado à casa do Sr Park – dono de uma empresa global de tecnologia informática – Ki-woo conhece Yeon-kyo, a bela e jovem dona da casa. Este primeiro encontro entre as duas famílias vai provocar uma imparável cadeia de incidentes.
O filme “Parasita”, de Bong Joon-ho, conquistou a Palma de Ouro na edição de 2019 do Festival de Cannes, a primeira vez na história do Festival em que um filme sul-coreano levou o principal prémio da competição.
Título original: Gisaengchung
De: Bong Joon-ho
Com: Song Kang-ho, Choi Woo-shik, Lee Sun-kyun
Género: Comédia dramática
Classificação: M/12
Outros dados: Coreia do Sul, 2019, Cores, 132 min.
Ciclo de Cinema Grandes Prémios – Titane
Combinando terror e “body horror”, um filme que a realizadora Julia Ducournau descreve deste modo: “para dar a ‘Titane’ a sua forma definitiva, concentrei-me na ideia de que através de uma mentira, podes dar vida ao amor e à humanidade. Quis fazer um filme que, pela sua violência, pudesse parecer ‘desagradável’ a princípio, mas que depois nos levasse a apegar-nos às personagens e, em última análise, a receber o filme como uma história de amor. Ou melhor, uma história sobre o nascimento do amor”.
Com “Titane”, Julia Ducournau recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes – a segunda vez, na história do festival, que o palmarés vai para uma realizadora, depois de Jane Campion com “O Piano” (1993), em “ex-aequo” com Adeus, “Minha Concubina”, de Chen Kaige.
Título original: Titane
De: Julia Ducournau
Com: Vincent Lindon, Agathe Rousselle, Garance Marillier
Género: Drama, Thriller, Ficção Científica
Classificação: M/16
Outros dados: BEL/FRA, 2021, Cores, 108 min
Ciclo de Cinema Grandes Prémios – O Triângulo da Tristeza
Os modelos Carl (Harris Dickinson) e Yaya (Charlbi Dean) movimentam-se no mundo da moda, enquanto exploram os limites da sua relação. O casal é convidado para fazer um cruzeiro luxuoso na companhia de um conjunto de “infames” passageiros riquíssimos, um oligarca russo, um traficante de armas inglês e um capitão idiossincrático e alcoólico (Woody Harrelson), dado a citações de Marx.
Parece o cenário perfeito para muitas publicações Instagram. Mas durante o esmeradíssimo Jantar do Comandante, uma tempestade avoluma-se e os passageiros sofrem um intenso enjoo. O cruzeiro termina de forma catastrófica.
Carl e Yaya veem-se encalhados numa ilha deserta com alguns dos multimilionários e uma das empregadas de limpeza da embarcação, a única que sabe como sobreviver nesse local inóspito. A hierarquia sofre repentinamente uma reviravolta…
Título original: Triangle of Sadness
De: Ruben Östlund
Com: Woody Harrelson, Harris Dickinson, Charlbi Dean
Género: Comédia dramática
Classificação: ainda não disponível
Duração: 147 min
Outros dados: Suécia/França/Reino Unido/Alemanha
Ciclo de Cinema Grandes Prémios – Mais Uma Rodada
Segundo a teoria de um filósofo sueco, nascemos com um défice de álcool no sangue de 0,5 por cento, o que nos faz carregar uma certa melancolia. Para resolver o “problema”, sugere que se consuma diariamente a dose de álcool em falta e assim encontrar o equilíbrio. Quatro professores de um liceu decidem testar a teoria e começam a beber todos os dias. O resultado é positivo. Eles sentem-se bastante mais felizes, desinibidos e corajosos, o que os ajuda tanto nas suas relações pessoais como profissionais. Mas quando Martin desafia os companheiros a beber mais um pouco de maneira a maximizarem os efeitos, as coisas depressa ficam fora de controlo.
Vencedor do Óscar de melhor filme internacional em 2021, uma comédia dramática sobre diversão e vício, realizada por Thomas Vinterberg (“A Festa”, “Querida Wendy”, “A Caça”, “A Comuna”). As personagens estão entregues a Thomas Bo Larsen, Magnus Millang, Lars Ranthe e Mads Mikkelsen, que já tinha trabalhado com Vinterberg no filme “A Caça”.
Título original: Druk
De: Thomas Vinterberg
Com: Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Magnus Millang, Lars Ranthe
Género: Comédia Dramática
Outros dados: SUE/DIN/HOL, 2020, Cores, 117 min., M/12
Ciclo de Cinema Grandes Prémios – Drive My Car
Yusuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima), actor e encenador japonês, chega a Hiroshima para pôr em cena a peça “O Tio Vânia”, de Anton Tchekhov. Como motorista, é-lhe apresentada Misaki Watari (Toko Miura), uma jovem com quem rapidamente cria laços. Nas viagens a seu lado, Yusuke vai partilhando memórias do seu passado com Oto (Reika Kirishima), sua companheira de vida e de trabalho, falecida há algum tempo.
Seleccionado para competição no Festival de Cinema de Cannes, onde recebeu o Prémio de melhor argumento, o Prémio FIPRESCI e o Prémio do Júri Ecuménico, este filme de Ryusuke Hamaguchi inspira-se no conto com o mesmo nome incluído na obra “Homens sem Mulheres”, escrita por Haruki Murakami. “Drive My Car” recebeu o Óscar e Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro, tendo sido nomeado para 3 outros Óscares: melhor filme, realização e argumento adaptado.
Título original: Doraibu mai kâ
De: Ryûsuke Hamaguchi
Com: Hidetoshi Nishijima, Tôko Miura, Reika Kirishima
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: JAP, 2021, Cores, 179 min.
Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa, por Sara Barros Leitão
05 novembro | 21:30 | 7,5€ (descontos aplicáveis)
Teatro | Sala Principal do TMO
O título, “roubado clandestinamente” a um texto do livro Novas Cartas Portuguesas (1971), dá-lhe o mote. Partindo de entrevistas e do estudo dos arquivos do primeiro Sindicato de Serviço Doméstico em Portugal e do seu congresso nacional, que reuniu sete mil associadas em 1979, este Monólogo conta a história do trabalho doméstico, estruturalmente atribuído à mulher. Pouco contada, (re)conhecida e valorizada, esta é também a história do poder organizativo, reivindicativo e de mudança das mulheres. Em palco, Sara Barros Leitão resgata a voz das mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer. Nuno Carinhas, num saudado regresso ao TNSJ como cenógrafo e figurinista, veste e confere moldura de cena a esta mulher que monologa na esperança de ativar um diálogo ou começar uma revolução.
SARA BARROS LEITÃO
Porto, 1990. Formou-se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo e iniciou a licenciatura de Estudos Clássicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e iniciou o Mestrado Estudos sobre as Mulheres – Género, Cidadania e Desenvolvimento, na Universidade Aberta. Não concluiu nenhum.
Trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro. Presentemente, trabalha como actriz, criadora, encenadora, assistente de encenação e dramaturga. Nos últimos anos destacam-se as encenações dos concertos Trilogia das Barcas (2018), de Gil Vicente, e Rei Lear (2019) de William Shakespeare, coproduzidos pelo CCB e Toy Ensemble; bem como as criações Teoria das Três Idades (2018), coproduzida pelo Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal do Porto, a partir do estudo do arquivo do TEP, e Todos Os Dias Me Sujo De Coisas Eternas (2019), a partir de um trabalho de investigação sobre a toponímia portuense, apresentado no projecto Cultura em Expansão.
Em 2020, fundou a estrutura artística Cassandra, para desenvolver os seus projectos. Feminista, activista por todas as desigualdades ou injustiças, incoerente e a tentar ser melhor, revolucionária quanto baste, artista difícil de domesticar. Usa o espaço de cena, o papel e a caneta como se fosse uma caixa de fósforos e um bidão de gasolina, ou um megafone para contar a história dos esquecidos.
Classificação etária: M/12
Duração: 105 min
Preço com desconto: 6€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
Cenourém 2022
11 novembro | Nas Asas de Tempos Idos, pelo Grupo de Teatro Alcateia da AMBO
12 novembro | Noventa e dois por cento, pelo Grupo de Teatro Apollo do C.C.R. Peras Ruivas
Sala Principal do TMO | 21:30 | 3€
Nas Asas de Tempos Idos, pelo Grupo de Teatro Alcateia da AMBO
Tic tac… O tempo vem aí… ou será que já passou?
Desde o dia em que nascemos, até ao nosso último dia é um estalar de dedos, será que soubemos viver o suficiente?
Sete não-personagens desafiam as leis da física e viajam através do tempo de cada um, lembrando as alegrias, as melancolias e os seus sonhos, sempre com o pensamento de que o tempo ainda não acabou, mas, não para.
Classificação etária: M/06
Duração: 90 min
Noventa e dois por cento, pelo Grupo de Teatro Apollo do C.C.R. Peras Ruivas
Texto: Paulo Kellerman
Encenação: Dora Conde
Uma apresentadora do noticiário televisivo quebra em direto: interrompe a leitura da notícia, começa a chorar e abandona o estúdio. Porquê?
Os apresentadores dos noticiários trazem-nos um pouco do mundo todos os dias, tornando-se presenças muito familiares; mas o que realmente conhecemos deles? O que sabemos do que pensam e sentem? Afinal, o que sabemos do que pensa e sente quem nos rodeia? Porque será tão grande a diferença entre aquilo que vemos dos outros e o que sabemos deles, entre o que consideramos conhecer e a realidade concreta?
NOVENTA E DOIS POR CENTO parte destas questões para confrontar o espectador com as suas próprias convicções e posturas; fá-lo de forma subtil, numa peça marcada pelo riso e pela ironia. Uma peça ancorada na loucura de personagens que, afinal, se vão revelar mais complexas do que aparentam. Porque a loucura pode ser uma forma de sabedoria e o riso é sempre uma libertação.
“Emoções melancia são as que parecem grandes e vistosas; mas vai-se a explorar e é só aparência, não são emoções consistentes e sólidas. Como a melancia, que no fundo é apenas água vermelha. Noventa e dois por cento de água.”
Classificação etária: M/12
Duração: 60 min
Atelier de Dramaturgia, por Jorge Louraço
13 novembro | 11:00 | Gratuito com inscrições em mediacao.tmo@cm-ourem.pt
Workshop | Sala Estúdio do TMO
Nesta oficina será feita uma introdução aos conceitos básicos da dramaturgia (ação, discurso, personagem), bem como uma análise da relação entre dramaturgia, atuação e encenação.
Formador: Jorge Louraço Figueira (Nazaré, 1973) escreveu as peças As Sete Vidas da Argila, À Espera de Beckett ou quaquaquaqua, Cassandra de Balaclava, Xmas qd Kiseres e O Espantalho Teso, entre outras. Fez a Oficina de Escrita Teatral de Antonio Mercado, no TNSJ; o Seminário Traverse Theatre, com Enda Walsh e John Tiffany, nos Artistas Unidos; a Residência Internacional do Royal Court Theatre; e o Seminário de Escrita Teatral de J. S. Sinisterra, no Teatro Nacional Dona Maria II. Foi coordenador da Pós-Graduação em Dramaturgia da ESMAE, Porto; crítico de teatro do jornal Público; e dramaturgo residente no Teatrão, Coimbra. Entre outros ensaios, publicou Livro dos Exílios Reais e Imaginários, sobre o FITEI, e Verás que Tudo É Verdade, sobre o grupo Folias, de São Paulo.
Público: geral
Um Amor de Família, por Sofia Alves, João de Carvalho, Diana Marquês Guerra e Diogo Lopes
13 novembro | 17:00 | 10€
Teatro | Sala Principal do TMO
Um grande drama cómico vai viver esta família durante uma noite… Quando a mãe chega a casa depois de casar o seu filho e pede o divórcio ao marido…
Os seus filhos e marido ficam em choque com esta abrupta decisão. Nesta noite que vai ser muita colorida de ideias e de soluções para que a mãe não saia de casa, será que irão conseguir convencê-la? O importante para todos é continuarem a ser um amor de família.
A partir do texto de Jonh Borg, sob a direção de Celso Cleto com Sofia Alves, João de Carvalho, Diana Marquês Guerra e Diogo Lopes no elenco.
Classificação etária: M/16
Duração: 100 minutos
As Árvores não têm Pernas para Andar, por Joana Gama
18 novembro | 10:00 + 11:00 | Público Escolar
19 novembro | 11:00 | 2€ por criança + 4€ por adulto
Música | Caixa de Palco do TMO
Já repararam que desde que são semeadas, as árvores permanecem sempre no mesmo sítio, a partir do qual se alimentam, se defendem e se reproduzem? Não são como nós, que nascemos num país e podemos viajar ou até ir morar para o outro lado do planeta. E tal como a música difere de continente para continente, podemos encontrar árvores muito diferentes espalhadas pelo mundo: árvores que são autênticas casas, outras que movem multidões para serem admiradas, outras que produzem material que já chegou à lua… Mas não quero estragar a surpresa: no meu concerto vou contar-vos histórias sobre o mundo maravilhoso das árvores com a ajuda de um pequeno grande instrumento: o toy piano!
JOANA GAMA
É uma pianista portuguesa que se desdobra em múltiplos projetos quer a solo, quer em colaborações nas áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e da música. Doutorada pela Universidade de Évora, prossegue as suas investigações enquanto membro do CESEM. A sua discografia está presente nas editoras Shhpuma, Room40, mpmp, Pianola, Grand Piano, Boca/Douda Correria e Holuzam. Esta é a sua terceira criação para o público mais jovem, depois de “Nocturno” (co-criação com Victor Hugo Pontes) e “Eu gosto muito do Senhor Satie”.
Classificação etária: M/3
Duração: 35 min.
O Livro dos Sons, por Joana Gama
18 novembro | 21:30 | 5€
Música | Sala Principal do TMO
Escrita entre 1979 e 1982, O Livro dos Sons (Das Buch der Klänge) é a obra–prima de Hans Otte e um momento de rara luminosidade da criação artística do século XX. Quase quatro décadas desde a sua estreia, esta composição para piano solo continua escondida do grande público, como um tesouro que precisa de ser partilhado de mão em mão numa corrente de apreciação. A descoberta vai maravilhando novos públicos, abrindo portas para uma fruição que nos revela também muito das nossas próprias conquistas. O Livro dos Sons é, por isso, uma lição do tamanho da vida: na repetição desvenda um convite à introspeção, no minimalismo mostra a simplicidade das formas artísticas, na contenção entrega-nos à humildade, no som explica a minúcia dos detalhes, na riqueza das harmonias acompanha-nos num passeio pelas Natureza. Numa época em que o mundo nos coloca obstáculos e muitas incertezas, esta obra ressoa inevitavelmente mais forte, tocando-nos de um modo singular e emotivo, demonstrando como as suas qualidades se expandem e se mostram no preciso instante em que precisamos delas. [Pedro Santos, Culturgest].
JOANA GAMA
É uma pianista portuguesa que se desdobra em múltiplos projectos quer a solo quer em colaborações nas áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e da música. Em 2010, na classe de António Rosado, concluiu o Mestrado em Interpretação na Universidade de Évora, onde defendeu, em 2017, a tese de doutoramento “Estudos Interpretativos sobre música portuguesa contemporânea para piano: o caso particular da música evocativa de elementos culturais portugueses” na Universidade de Évora, como bolseira da FCT. Hoje prossegue as suas investigações enquanto membro do CESEM / NOVA FCSH. Apesar de inicialmente ter decidido dedicar-se à música com o intuito de continuar a herança associada a uma ideia de música clássica – recitais de piano com repertório canónico – uma série de acontecimentos em cadeia foram-na desviando de um caminho que julgava ser o seu. Daí que os últimos anos – para além dos recitais, que continua a ter prazer em fazer – tenham incluído colaborações pontuais com Rafael Toral, Drumming GP, Eduardo Brito, Vítor Rua, Tânia Carvalho, João Fiadeiro, Mala Voadora, João Botelho, Manuel Mozos, Sopa de Pedra, cujo resultado tem sido apresentado regularmente em Portugal e no estrangeiro.
Classificação etária: M/6
Duração: 60 min.
50º Aniversário do Chorus Auris, da AMBO – Academia de Música Banda de Ourém
26 novembro | 21:30 | Acesso gratuito
Música | Sala Principal do TMO
O concerto assinala o 50º aniversário do Chorus Auris da Academia de Música Banda de Ourém, grupo que teve a primeira apresentação pública em 25 de novembro de 1972 no Cineteatro de Ourém.
Ao longo de 50 anos, tem efetuado concertos em diversas das mais prestigiadas salas nacionais (continente e ilhas), incluindo, por exemplo, a Sala do Senado na Assembleia da República e o Panteão Nacional, bem como algumas digressões internacionais com atuações em Espanha (Galiza, Catalunha e Andaluzia), França, Bélgica, Inglaterra e República Checa.
Em pleno século XXI, o conflito armado na Ucrânia, veio despertar consciências, particularmente no panorama europeu, emergindo a perceção de que garantir a Paz é uma tarefa que tem de ser permanente e que necessita do contributo de todos, sendo bem patentes conflitos sangrentos por todo o mundo, nomeadamente na Etiópia, Iêmen, Mianmar, Haiti, Síria, Afeganistão.
A obra a interpretar (The Armed Man – Mass for Peace) do compositor Karl Jenkins representa a esperança num futuro mais pacífico. O “Homem Armado” é dedicado a todas a vítimas dos conflitos, estando a obra estruturada com a configuração tradicional da missa católica e enleada com textos e sonoridades extraídas de muitas partes do mundo e de diversas religiões e culturas.
Este concerto terá a participação do Chorus Auris, do Coro da Ourearte e da Orquestra de Sopros de Ourém, sendo a mensagem musical complementada com imagem.
AMBO – ACADEMIA DE MÚSICA BANDA DE OURÉM
A Banda de Música de Ourém foi fundada em 1930, sob a designação de Banda de Vila Nova de Ourém. Tornou-se a maior instituição cultural do concelho de Ourém, o que lhe permitiu o reconhecimento como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública e a atribuição da Medalha de Ouro de Mérito Municipal (1994) e da Medalha de Ouro do Município (2005) pela Câmara Municipal de Ourém. Teve a sua atividade interrompida entre os anos de 1964 e 1972, altura em que foi criado o agrupamento coral Chorus Auris, retomando-se a música filarmónica em 1985. É atualmente designada por Academia de Música Banda de Ourém.
Vocacionada fundamentalmente para atuações em concerto, tem promovido de forma sistemática a divulgação da música filarmónica não só no concelho de Ourém, mas em todo o país, com cerca de 50 elementos oriundos exclusivamente do trabalho de formação realizado. Apresentou-se em França e Espanha e participou em diversos encontros de bandas.
Estreou e gravou com o Chorus Auris a obra Apollinis de Jorge Salgueiro, encomendada para comemorar o 75º aniversário da AMBO e editada em CD. Gravou também os CDs Despertar dos Sons (2003) e Sons dos Ventos (2010). Foi finalista no Concurso Nacional de Música do INATEL 2010.
É afiliada da Confederação Musical Portuguesa e participou na fundação da Associação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Santarém.
Classificação etária: M/3
Duração: 80 min.
BILHETES
Bol.pt (bit.ly/BilheteiraTMO) | Lojas Worten, Fnac, CTT
Bilheteira TMO | 4ª a 6ª | 13:00 – 19:00
Dias de espetáculo | 2 horas antes do início
bilheteira.tmo@cm-ourem.pt | 916 591 231