Joan as Police Woman
01 Mai | 21:30 | 12,5€
Música | Sala Principal TMO

Joan As Police Woman, uma das mais aclamadas compositoras e intérpretes, regressa à Europa para mais uma digressão a solo em que fará uma retrospetiva das canções mais importantes de uma já longa carreira. Nesta noite, em que se testemunhará uma vez mais a intensidade das apresentações ao vivo de Joan Wasser, será também possível ouvir o seu novíssimo álbum, Lemons, Limes and Orchides, uma prova viva da sua relevância artística e da sua mestria na arte de escrever canções.
Classificação Etária: M/6
Duração: 90min
Desenhar uma Árvore, por PREFÁCIO – Laboratório de Experimentação Teatral
03 Mai | 11:00 + 15:00 | 5€
Teatro | Caixa Palco TMO
O PREFÁCIO – Laboratório de Experimentação teatral do TMO, volta a cena.
“Desenhar uma árvore” é uma criação experimental e colectiva de um grupo de jovens com idades entre os 6 e os 11 anos. Apresentamos um exercício final que pretende envolver e dar voz igual aos jovens, criando um constante espaço de escuta e de questionamento. Um reflexo daquilo que poderá vir a definir um desenho futuro.

“A perfeição é bonita, mas é estúpida. É preciso conhecê-la, mas estragá-la. Agora que vocês já conseguem desenhar uma árvore, não devem seguir ponto por ponto aquilo que vos ensinei; se já estão familiarizados com a regra, podem realmente desenhar as árvores que quiserem, completamente diferentes desta que acabam de ver.
Podem desenhá-las com lápis, com caneta, com pincel, com canetas de feltro, com lápis de cera, com giz, com um pedaço de tijolo, com carvão, com os dedos, com pó, com chocolate, com o pincel da barba, com a vassoura. Podem fazê-las de papel, de cartão, de cartão canelado, de papel de embrulho, de rede metálica, de plástico ou bocadinhos de plástico, de arame de ferro, de latão, de alumínio, de cordel, de esparguete, de pano, enfim daquilo que vos passar pela cabeça. E, sobretudo, ensinem os outros.” (Bruno Munari)
Textos
Desenhar uma árvore, Bruno Munari
Raízes, Jorge Sousa Braga
Diálogo que é um excerto de Árvores de Sophia de Mello Breyner Andresen
Cada árvore é um ser para ser em nós, poema de António Ramos Rosa
Classificação Etária: M/6
Duração: 30 min
Cineclube Albardeira | E Tudo o Vencedor Levou
06 + 13 + 20 + 27 Mai | 21:00 | 3€
Cinema | Sala Estúdio TMO
Maio, no Cineclube Albardeira, é mês de vitórias: chamem-lhes Globos de Ourém, mas aqui não fazemos cerimónia. Do palmarés de 2024 para o Teatro Municipal, eis alguns dos filmes mais distinguidos dos últimos tempos – vitoriosos nos Óscares, nos festivais internacionais e muito além.
06 MAI
SING SING (2023, Greg Kwedar) – Melhor Elenco no Festival de Austin 2025 + PERCEBES (2024, Alexandra Ramires e Laura Gonçalves) – Melhor Curta-Metragem no Festival de Annecy 2024

A cumprir pena por um crime que não cometeu, Divine G procura o seu propósito de vida num grupo de teatro com outros reclusos. “Sing Sing” é uma carta de amor ao palco; uma revelação dos poderes da arte e da amizade, dentro de uma prisão de segurança máxima.
“Percebes”, curta–metragem pré-nomeada para os Óscares, abre a sessão: com o mar e um Algarve urbano como pano de fundo, seguimos o ciclo completo da vida de um molusco especial.
13 MAI
O QUARTO AO LADO (2024, Pedro Almodóvar) — Leão de Ouro no Festival de Veneza 2024

Julianne Moore e Tilda Swinton defrontam-se no mais recente filme de Pedro Almodóvar. Ingrid e Martha são as suas personagens: grandes amigas que, apartadas pelo tempo, voltam a cruzar caminhos – numa situação extrema.
20 MAI
FLOW – À DERIVA (2024, Gints Zilbalodis) – Melhor Filme de Animação nos Óscares 2025 + COM AMOR, MEDO (2024, Telmo Soares) – Prémio Indiemusic no Indielisboa 2025

“Flow” mostra-nos o mundo à beira do fim – e das consequências para um gato, ao ver a sua casa destruída por uma cheia catastrófica. Solitário por natureza, encontra refúgio num barco habitado por diversas espécies; com elas terá de colaborar, numa aventura sem infantilizações nem diálogos.
Telmo Soares, realizador leiriense, dá-nos a conhecer num breve documentário os 5ª Punkada: uma banda que nos tira o tapete e nos ensina empatia. Em digressão pela Europa, dão-se a conhecer intimamente e abrem uma janela para o mundo do artista com deficiência.
27 MAI
A SUBSTÂNCIA (2024, Coralie Fargeat) — Melhor Atriz nos Globos de Ouro 2025

Um filme para desmentir quem reduz Demi Moore ao cinema “de pipocas”; um acesso de fúria contra a sociedade que condena as mulheres por envelhecerem. Numa embalagem satírica e de terror corporal, esta é a história de uma celebridade que decide rejuvenescer, usando uma droga do mercado negro. O que é que poderia correr mal?
O que é a Ópera? Um espetáculo pertencioso, pelo Quarteto Contratempus
06 Mai | 10:00 + 14:30 | Público Escolar
Ópera | Sala Estúdio TMO

O que é a Ópera? – Um espetáculo pertencioso
A Associação Cultural e Recreativa Espelho de Narciso é uma companhia de teatro amador. Mas desde que o Dr. Crispim Narciso assumiu a sua direção que persegue a ideia de fazer uma ópera. A sua filha, Almerinda, tem uma voz de rouxinol que o deixa embevecido e que ele anseia por mostrar ao mundo.
Para cumprir esse desejo, abrem audições para que mais um cantor se venha juntar à pequena companhia cujo núcleo musical se resume ao próprio diretor (tocador de clarinete), à sua filha Almerinda (promissora soprano) e a uma jovem violoncelista recém chegada à vila.
No dia das audições apresenta-se somente um tenor: nada mais nada menos do que o próprio Orfeu, herói eternizado por Ovídio, Monteverdi ou Gluck.
A audição provoca em Orfeu sensações díspares: se por um lado sente que para esta companhia a ópera não passa de um lugar de tradições e clichês, por outro lado a jovem Almerinda tem qualquer coisa que lhe lembra a sua Eurídice. Assim, decide por um lado agitá-los, confundi-los com diferentes ideias e possibilidades de ser e fazer ópera e pelo outro encontrar modos de aproximar-se de Almerinda.
Para melhor levar a cabo ambos os intentos, Orfeu decide usar os mecanismos da própria ópera tradicional: o disfarce, o engano e o lirismo.
O resto é cantoria…
Classificação Etária: M/6
Duração: 40 min.
Delícia de Morangos e Chantilly, pela Banda Sinfónica Portuguesa e Quarteto Contratempus
09 Mai | 21:30 | 10€ (descontos aplicáveis)
Ópera | Sala Principal TMO

Imaginem tipo um piano bar, mas tipo não exatamente: uma espécie de espaço de ensaios tipo de uma banda sinfónica. De qualquer maneira, isso não interessa tipo nada. A grande questão é que tipo a Bunny, a modos que personagem principal, está apaixonada pelo Benny, que é tipo secundário. Há, todavia, um problema entre eles, derivado tipo das vicissitudes da vida. Entretanto, diz que a coisa só se resolve com a intervenção de um Áugure e de uma Sacerdotista — e é isso que nós queremos ver…
Classificação Etária: M/12
Duração: 50 min.
De Ourém a Paris, por João Costa Ferreira + Orquestra de Sopros de Ourém (AMBO)
11 Mai | 16:00 | Acesso Gratuito
Música | Sala Principal TMO

O espetáculo do dia 11 de maio, “De Ourém a Paris”, é uma viagem em torno da música portuguesa e francesa para piano que será apresentado no âmbito do XIX FESTAMBO. Ourém foi o berço do pianista João Costa Ferreira, o qual fez de Paris a sua cidade de eleição para uma carreira dedicada à promoção da música portuguesa para este instrumento.
Neste concerto, a Orquestra de Sopros de Ourém (AMBO), dirigida pelo maestro Alberto Roque, é a ponte entre estas duas cidades, oferecendo um programa que contempla compositores de referência na literatura do piano, assim como obras que exploram o instrumento nas suas mais diversas facetas. Poulenc, Viana da Motta e Serge Lancen são alguns desses grandes vultos que nos acompanharão nesta viagem a não perder.
O XIX FESTAMBO é um festival artístico promovido pela Academia de Música Banda de Ourém, já profundamente enraizado no panorama ouriense e da região. A edição de 2025, decorre de 3 de maio a 15 de junho.
Conversas de Boca Aberta | Teatro Nacional D. Maria II
15 Mai | 16:00 | Acesso gratuito com inscrições obrigatórias
Encontro | Sala Estúdio TMO

Conversas de Boca Aberta são uma série de encontros que visam pensar e potenciar as relações entre instituições culturais e educativas, através da partilha de experiências, práticas e conhecimentos. Coorganizadas pela equipa do D. Maria II, pelo Plano Nacional das Artes e pelo Município de Ourém, estas conversas convocam os agentes das áreas da cultura e da educação locais, contribuindo para o desenvolvimento do projeto Boca Aberta na região.
O próximo encontro das “Conversas de Boca Aberta” em Ourém decorre no dia 15 de maio, a partir das 16h00, na Sala Estúdio do Teatro Municipal de Ourém, com Susana Duarte.
Esta iniciativa de acesso gratuito é dirigida a agentes da cultura e educação (técnicos de equipamentos culturais, profissionais de educação e mediação cultural, encarregados de educação, programadores e artistas), com o objetivo de continuar a conversar sobre temas relacionados com a criação e programação artística para a infância, mas também estabelecer linhas e estratégias comuns entre os vários parceiros do projeto.
Romeu & Julieta, pela Quorum Dance Company
16 Mai | 21:30 | 10€ (descontos aplicáveis)
Dança | Sala Principal TMO

Direção Artística: Daniel Cardoso
Esta produção nasce do desejo de continuar a trabalhar os grandes clássicos, dando seguimento ao trabalho desenvolvido com “Lago dos Cisnes”; e “Sagração da Primavera” de Daniel Cardoso, relacionando-os com a vida e a sociedade de hoje.
O coreógrafo assume desta vez o desafio de apresentar uma nova criação inspirada em “Romeu e Julieta”, uma das obras mais conhecidas de Shakespeare, e indubitavelmente um dos clássicos mais revisitados da história da literatura dramática. Talvez porque o Amor – na sua conceção romântica e absoluta – aquele que é incondicional, transcendente e redentor, continue a ser alvo de pesquisa, espanto e inquietação. Esse lugar inexplicado que resgata as emoções mais violentas, as mudanças mais avassaladoras, as ações mais decisivas.
Nesta abordagem procura desafiar-se a centralidade de Romeu e Julieta: multiplicados numa visão contemporânea, numa arena em que todos sem exceção, passam a ser Romeus e Julietas. Num universo onde individualmente, todos os homens e mulheres se cruzam de alguma forma no percurso simbólico destas personagens, e experimentam diversas formas de amar. Destaca-se ainda a noção de aleatoriedade, ou destino, neste grande palco da esfera social, em que o encontro do Amor genuíno pode transformar-se num incontrolado jogo do acaso.
Mas sobretudo, procura resgatar-se o espaço para reencontrar o Amor na sua essência mais humana e crua. A sua força irredutível e capital. O seu poder universal. Porque, independentemente das nossas diferenças culturais, sociais e individuais, há algo em que podemos ser unânimes: na fé de que a condição humana seria inconcebível sem o Amor. O Amor que nos alimenta e simultaneamente nos consome, que nos orienta e faz perder, que pode ser tão imenso quanto o imensurável mundo interior de quem ama. Ou como o descreve Romeu: “Amor: A mais discreta Loucura. Amargo veneno e mitigada doçura.”
Classificação etária: M/6
Duração: 80 minutos
No Tempo dos Meus Avós, pela Quorum Dance Company
17 Mai | 16:00 | 3€ (até 12 anos) + 5€ (>12 anos)
Dança | Sala Principal TMO

Direção Artística: Daniel Cardoso
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido em anos anteriores com produções interativas para a infância, o Quorum Ballet apresenta em 2021 uma nova criação de Daniel Cardoso que nos leva numa viagem ao passado, uma viagem ao tempo dos nossos avós. Viajar a um tempo onde a tecnologia não era o foco principal nas nossas vidas, a um tempo onde a rua era o “palco” de encontros de amigos e brincadeiras, a um tempo onde os brinquedos eram tão simples como uma bola ou um pião e onde subir às árvores e procurar uma sombra numa tarde de Agosto era a única preocupação.
A um tempo onde a televisão era a preto e branco e os dias eram lentos como o Elétrico nº28 a percorrer as ruas de Lisboa. Com esta nova produção, Daniel Cardoso pretende transportar os mais jovens para um mundo feito de coisas “pequenas” e simples, sublinhando que a felicidade não está dependente de materialismos e a tecnologias.
Classificação etária: M/6
Duração: 40 minutos
Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública
24 Mai | 16:30 | Acesso Gratuito
Música | Sala Principal TMO

Integrado nas comemorações do 149.º Aniversário do Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Santarém, a Banda Sinfónica da PSP apresenta-se no Teatro Municipal de Ourém.
O reconhecimento público do seu mérito é notório, tendo já atuado nos mais distintos auditórios nacionais e internacionais, bem como participado em eventos de índole variada como concertos, cerimónias ou festivais, contribuindo assim para a valorização cultural e artística da PSP e para a divulgação institucional da sua imagem.
Desde há alguns anos que a Banda Sinfónica da PSP tem em atividade o Grupo de Metais, o qual realiza apresentações para diferentes públicos. Promove ainda os Concertos de Palmo & Meio, direcionados para um público específico cuja faixa etária vai desde os 6 meses aos 6 anos.
A Banda Sinfónica da PSP é coordenada pelo atual Maestro, chefe em exercício e diretor artístico, Subintendente – Ferreira Brito e coadjuvado pelo Maestro Adjunto e Subcomissário – Pedro Ferreira, os quais contam com um quadro de músicos de elevada formação artística, académica e profissional.
Classificação Etária: M/6
Duração: 90 min.
Ciclo Albardeira X Café Duplo | Daniela Antunes + Iúri Oliveira
28 Mai | 21:30 | 5€
Multidisciplinar | Caixa Palco TMO
A paixão pelo pulsar e impulsionar vibrações — seja através do impacto em membranas, do atrito em superfícies, da curiosidade por micro notas em instrumentos não timbrados — é o que une estes dois jovens percussionistas. Vindos de universos distintos, encontram-se num momento único em palco, onde o ritmo, a criação, o improviso e os pulsares se fundem, dando vida a um fluxo contínuo de expressão sonora.

DANIELA ANTUNES
Percussionista de formação, Daniela Antunes (28, Ourém) usa a arte como forma de conexão à vida, através do toque, da voz, do desenho e do sentir.
As suas performances têm por base a exploração de objetos sonoros, num transformar musical das coisas que habitam connosco, trazendo uma familiaridade desconhecida a quem assiste.
Tendo também formação em canto lírico, explora um território vocal que se expande às suas performances. Apresenta-se regularmente com o coro de câmara Essence Voices, do qual é membro co-fundador.
Fez parte integrante de diversos grupos e projetos e destaca várias colaborações: Bia Maria, Ana Lua Caiano, Sara Anjo, Joana Gama e Luís Fernandes, Observatório dos Rios (Odisseia Nacional – TNDMii) e Vertixe Sonora.
Atualmente, é professora de percussão, e aprofunda conhecimentos terapêuticos com o som e a arte vibracional.
IÚRI OLIVEIRA
O Percussionista, Multi-percussionista, compositor, pesquisador, sonoplasta e produtor musical, Iúri Oliveira, formado na The Rhythm Studio (London School of Popular Music) e na Drumdrumdrum na Holanda, actualmente um intérprete ativo numa ampla variedade de instrumentos, tradições rítmicas e estilos de percussão, Iúri Oliveira é hoje um dos mais criativos, expressivos e estudiosos nomes da música portuguesa, envolvendo-se numa vasta pluralidade de sonoridades, do Fado à World Music, do Latin Jazz à Fusão, da Pop às sonoridades sul-americanas e da música eletrónica à improvisação livre. Com uma mente e espírito de sonoplasta, o músico destaca-se pela sua abordagem inovadora, assente numa sonoridade própria e rica em técnicas abrangentes que o levaram a trabalhar com músicos e compositores de diversos géneros musicais, de muitas partes do mundo, e também com realizadores em bandas sonoras para cinema.
A lista de artistas com quem gravou e tocou ao vivo é imensa, incluindo alguns dos mais importantes nomes e projetos da música portuguesa, lusófona e global, tais como Sara Tavares, Lura, Django Bates, Julian Argueles, Ana Moura, Aline Frazão, Selma Uamusse, Firmino Pascoal, Dino D´Santiago, Ana Laíns, Branko, EU.CLIDES, Cesária Évora Orchestra, Orquestra de Jazz de Espinho, Markandeya, Angélique Kidjo, João Barradas, Cuca Roseta, Rita Vian, Julinho KSD, Criatura, Paulo de Carvalho, Madonna, entre muitas e muitos outros. Com uma ampla experiência ao vivo, pisou os principais e mais emblemáticos palcos portugueses, mas também do mundo, tendo tocado em espaços icónicos como o MGM Grand Garden Arena em Las Vegas, onde actuou com Madonna nos Billboard Music Awards 2019
Atualmente trabalha com The Cinematic Orchestra, Criatura, Manuel Ferreira, Eduardo Cardinho, Lura, Nancy Vieira, Helder Moutinho, Pongo, Branko, Sergio Pelagio, Paus e o Caos, colaborando ainda com várias produções e arranjos de percussão para artistas e projetos de várias partes mundo. Este trabalho é desenvolvido a partir do seu estúdio pessoal, onde à linguagem que absorveu de mentores como Giovanni Hidalgo, Marcelo Wolosky, Roël Callister, Marcus Santana, Jarrod Cagwin, acrescenta a sua inspiração, criando atmosferas e intenções únicas para cada conceito musical que lhe é proposto.
Para além da participação em projetos coletivos, Iúri Oliveira assume também uma dimensão autoral, como compositor em nome próprio, tendo lançado os temas “Casa”, com a participação de Edu Mundo, “Habitat”, em parceria com Manuel Rocha, ou compondo a banda sonora “Auroras” do filme “João Ayres – O Pintor Independente”, com a qual ganhou o prémio de melhor composição original nos Paris Film Awards e no European Art Festival, na Roménia.
Atualmente encontra-se a trabalhar em “Manifesto”, um álbum a solo em que assume uma profunda e autêntica imersão pelas madeiras, as peles e o aço, sem recurso a loops ou à eletrónica. Eclético, autêntico e dedicado, Iúri Oliveira coloca toda a sua paixão e foco ao serviço da música, traçando um caminho vibrante, repleto de cores e texturas.
“O meu maior legado será inspirar alguém a abraçar a música como um dia alguém me inspirou.”
Classificação etária: M/12
Duração: 60 min
Homens Hediondos, pelo Teatro Nacional São João
30 Mai | 21:30 | 10€
Teatro | Sala Principal TMO
A partir de Breves Entrevistas com Homens Hediondos de David Foster Wallace

O que é o amor senão uma forma de crueldade?
Quem são os “homens hediondos”? Criaturas feias, repugnantes, monstruosas? Ou pessoas banais com quem nos relacionamos todos os dias, no trabalho, nos transportes, nos cafés, em casa? Essa imensa maioria que perpetua os mesmos comportamentos e relações de poder, e cuja violência muitas vezes aceitamos em nome da “estabilidade” e do “nosso estilo de vida”. A nova criação de Patrícia Portela, um solo interpretado por Nuno Cardoso, parte do livro Breves Entrevistas com Homens Hediondos (1999), do escritor norte-americano David Foster Wallace, para nos confrontar com aqueles momentos em que somos apanhados a tolerar um sistema que tão ativamente condenamos. Recorrendo às “capacidades metamórficas e camaleónicas de Nuno Cardoso”, a dramaturga faz desfilar vários monólogos de personagens masculinas que se vão transformando em “homens cada vez mais hediondos”. Até que ponto seremos capazes de reconhecer nestas histórias a nossa própria história?
Classificação etária: M/16
Duração: 105 minutos
MAIS INFORMAÇÕES EM
https://teatromunicipal.ourem.pt/
BILHETES
Bol.pt (bit.ly/m/TMO) | Lojas Worten, Fnac, CTT
Bilheteira TMO | 4ª a 6ª | 13:00 – 19:00
Dias de espetáculo | 2 horas antes do início
bilheteira.tmo@cm-ourem.pt | 916 591 231