Concerto 5ª de Beethoven, pela Orquestra Académica da Universidade de Lisboa
4 junho | 21:30 | 3€ (a reverter para apoio a refugiados ucranianos)
Música | Sala Principal do TMO
ORQUESTRA ACADÉMICA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Criada no início do ano letivo de 2013/2014, a Orquestra Académica da Universidade de Lisboa (OAUL) é uma orquestra destinada a promover a partilha da música, da cultura e criar um espaço de convívio entre todos os elementos da comunidade académica da Universidade de Lisboa que tocam um instrumento.
A OAUL foi criada para assinalar e celebrar a nova Universidade que resulta da fusão da anterior Universidade de Lisboa e Universidade Técnica de Lisboa. Esta Orquestra permitiria não só levar o bom nome da Universidade mais longe mas também enriquecer as valências que os seus elementos, músicos amadores, possuem fora das áreas que diariamente exploram.
O arranque deste sonho tornou-se possível através de uma parceria com a Orquestra de Câmara Portuguesa, tendo-se reunido um grupo de 35 músicos, ensaiado pelos Maestros João Aibéo e César Gonçalves, que realizou uma primeira apresentação à comunidade universitária quatro meses e meio após a criação da Orquestra. Durante os anos seguintes a orquestra apresentou obras como o Aprendiz de Feiticeiro de Dukas, as Danças Polovtsianas do Principe Igor de Borodin, a Abertura Festival Académico de Brahms, a Sinfonia do Novo Mundo de Dvořák, obras nacionais como a Sinfonia à Pátria de Vianna da Motta, o Nocturno de Fragoso e os Cantos do Natal de Lopes-Graça e realizou a ópera Flauta Mágica em colobaroção com o Instituto Gregoriano de Lisboa. Este ano a OAUL conta com quase 100 músicos que participam em ensaios semanais conduzidos pelos maestro e diretor artístico Tiago Oliveira e pelo maestro assistente Jorge Leiria.
Esta noite apresenta a 5ª Sinfonia de Beethoven, uma das mais conhecidas obras da história da música.
TIAGO OLIVEIRA | MAESTRO OAUL
Natural de Sobralinho (Vila Franca de Xira), iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense aos 8 anos. Prosseguiu estudos de piano no Conservatório Regional Silva Marques em Alhandra com a Professora Sandra Almeida. Mais tarde ingressou no Instituto Gregoriano de Lisboa onde iniciou estudos de canto com a Professora Elsa Cortez e piano com o professor Karl Martin Gerhardt e onde concluiu o curso secundário de piano. Estudou ainda Órgão na Escola Diocesana de Música Sacra de Lisboa com o organista Sérgio Silva.
Concluiu as Licenciaturas em Canto na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) com os Professores Armando Possante e Sílvia Mateus e em Piano na Universidade de Évora com a Prof. Doutora Ana Telles Béreau, simultaneamente. Neste contexto teve ainda oportunidade de estudar com músicos como Paulo Pacheco, Christopher Bochmann, José Brandão, Mauro Dilema, Pedro Castro, Pedro Amaral, Nuno Vieira de Almeida, Alberto Roque, Maximo Mazzeo, António Carrilho ou Nicholas McNair.
Concluiu o Mestrado em Piano na Universidade de Évora, investigando “A estadia de Fernando Lopes-Graça em Paris (1937-1939) e respetiva influência na sua obra para piano” na sua tese, sob a orientação da Prof. Doutora Ana Telles Béreau.
Em masterclass, estudou Direção Coral e Orquestral com os Maestros Jean-Sébastien Béreau, Adriano Martinolli D’Ardy, Paulo Lourenço, Cara Tasher e Stephan Coker. Participou em MasterClasses de piano onde trabalhou com José Eduardo Martins, Sara D. Buechner, Christophe Simonet, Ana Cláudia Assis, Anna Kijanowska e Jean Pierre Armengaud.
É professor de piano e pianista acompanhador na Escola de Música e Artes de Ourém (Ourearte). Estuda Direção de Orquestra em Lisboa com Jean-Sébastien Béreau desde 2011. Em 2016 foi semifinalista do concurso Prémio Jovens Músicos (antena 2) – categoria Direção de Orquestra. Em 2019 terminou o Mestrado em Ensino da Música-vertente Direção de Orquestra na Escola Superior de Música de Lisboa, sob orientação do Professor Jean-Marc Burfin.
É desde Setembro de 2017 o maestro e diretor artístico da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa.
Iniciativa integrada no XVI FESTAMBO, festival cultural promovido pela Academia de Música Banda de Ourém (AMBO)
Bestiarium – Uma Fábula Musical, pela Banda Sinfónica da SFO com participação especial de alunos da OUREARTE
5 junho | 18:00 | 5€ adultos + 2€ crianças e jovens até aos 18
6 junho | Público Escolar
Música | Sala Principal do TMO
Bestiarium é uma encomenda da editora Musica et Orbi a nove dos mais conceituados compositores contemporâneos de música para Banda Sinfónica – Bert Appermont, Ferrer Ferran, Kevin Houben, Oscar Navarro, Jan Van Der Roost, Luís Serrano Alarcón, Robert W. Smith, Philip Sparke e Victoriano Valencia. O objetivo principal desta encomenda foi criar um “Carnaval dos Animais” escrito originalmente para a formação de Banda Sinfónica. Deste modo nasce a Suite Orquestral Bestiarium que retrata, através de efeitos sonoros – melódicos, rítmicos, harmónicos e de timbre – animais sui generis.
Bestiarium é uma viagem inesquecível que passa por sons de animais extintos e em vias de extinção até aos mais esquecidos que muitas vezes passam despercebidos. Com a inclusão do arranjo de Yo Goto do verdadeiro Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saëns no projeto SFO – Bestiarium, a Banda Sinfónica da Sociedade Filarmónica Ouriense apresenta deste modo um programa temático, com duração aproximada de 70 minutos, para uma série de concertos pedagógicos destinados a pais e filhos.
A Direção Musical está a cargo do maestro João Paulo Fernandes.
Participação especial dos alunos da Ourearte:
4º ano (AEC de música) do Centro Escolar Santa Teresa
5º ano (Articulado) da Escola do 2º e 3º ciclo do IV Conde de Ourém
Figurinos – Sara Miro
Coreografia – Sebastião Pereira e João Pedro Ferreira
Desenho/Ilustração – Gabriel Lagarto
Direção Musical – João Paulo Fernandes
A Verdade tem Três Bocas, por Cem Palcos
11 junho | 21:30 | 10€ (descontos aplicáveis)
Teatro | Sala Principal do TMO
A pergunta não é: o que é que gostas de comer?
A pergunta é: o que é que te alimenta?
A pergunta não é: o que é que não gostas?
A pergunta é: o que é que te é indigeste?
Três personagens, três histórias, três versões de uma só verdade:
Uma mãe que dá um pacote de batatas fritas à filha para o pequeno almoço.
Uma filha que vai para a cama com metade de Portugal.
Um pai que constrói uma casa para de seguida a destruir com as suas próprias mãos.
Uma quarta figura, enigmática, veste uma t-shirt de Jesus Cristo, vende analgésicos e conta histórias maravilhosas de pica-paus, de árvores bebé e de redenção.
A desgraça, o arrependimento, a crueldade são dados adquiridos. São a dura verdade da condição humana e da convivência das mulheres e dos homens que se encontram por acaso no mesmo espaço e no mesmo tempo e procuram encontrar um sentido para o momento que partilham.
Podes ter fome de amor.
De respeito. Atenção. Consideração.
Podes ter fome de humilhação. Dor. Anestesia.
Podes ter fome de luxo Excitação. Sexo. Sucesso.
De bebida. Aventura. Poder
Podes sentir fome de ter uma família à volta.
De crianças. De significado.
De perdão. Paz. Bem estar.
A morte é uma presença constante neste emaranhado de enredes, de sentidos e de verdades.
Para a vida não há receitas certas, mas há combinações de ingredientes que nos dão sabor, que nos deliciam, que nos confortam, que nos aproximam, que nos alimentam:
Uma mulher que caminha por um bosque de castanheiros onde em cada árvore está gravado o nome de uma mãe, de uma avó, de uma bisavó e das filhas e netas que nasceram dos seus ventres.
Uma filha que corre, não para fugir, não para agradar à sua mãe, mas em busca do amor, da felicidade que é o seu direito.
Um homem que começa percussionista falhado, vira ladrão e acaba cozinheiro, aquele que apanha as lágrimas e as transforma em música.
Ficha artística
Texto original: Hanneke Paauwe
Tradução: Célia Fechas
Encenação: Graeme Pulleyn
Interpretação: Diana Sá, Filipa Fróis e Ricardo Augusto
Criação e direcção Musical: Gonçalo Alegre
Percussão: João Doce
Cenografia e figurinos: Cláudia Ribeiro
Assistente de cenografia e aderecista: Maria Eugénia Cavaggioni
Costureira: Isabel Costa
Bordados: Anja de Salles
Desenho de luz: Cristóvão Cunha
Consultoria culinária: Rosário Pinheiro
Design de comunicação, fotografia e vídeo: Luís Belo
Assessoria de imprensa e conteúdos: Susana Morais
Produção: Cem Palcos
Produção executiva: Guida Rolo
Assistência de produção: Diogo Costa
Classificação etária – M/ 14 Anos
Duração – 90 min.
Preço com desconto: 8€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
Ninho, por Partículas Elementares
14 + 15 junho | 10:00 + 14:30 | Público Escolar
Teatro de Marionetas | Caixa de Palco do TMO
“Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.”
Segredo, Miguel Torga 1956
O Ninho teve como inspiração um dos poemas mais singelos do escritor português Miguel Torga, que em poucas linhas revela que um segredo bem guardado pode fortalecer uma amizade verdadeira.
SOBRE O ESPECTÁCULO
O Ninho é o projeto mais recente das Partículas Elementares e é também o mais arriscado, pois a companhia propõe-se a contar a história sem uma única palavra.
Poesia visual pura, O Ninho revela-se nos detalhes. Com um enredo minimalista, a narrativa faz-se de um acaso; a curiosidade de um menino, despertada por uma mera coincidência, desencadeia o início de uma teia de afetos. Em palco, Carlos Silva, autor e único intérprete da obra, surge numa encenação comedida, que ganha força com o trabalho plástico expressivo, emotivo e surpreendente de Leonor Bandeira. Com um cenário com poucos artifícios, uma única personagem principal, três elementos secundários e uma banda sonora que complementa toda a peça, O Ninho é um projeto notável, que deixa no público, crianças e adultos, uma vontade imensa de deixar à solta a imaginação.
O Ninho é um convite à valorização das coisas simples da vida, as que são fáceis de entender e as que devemos guardar como as mais importantes.
FICHA ARTÍSTICA
Ideia Original: Carlos Silva
Encenação: Leonor Bandeira
Interpretação e Manipulação: Carlos Silva
Cenografia e Marionetas: Leonor Bandeira
Fotografia: Inês Samina
Produção: Partículas Elementares
Classificação etária – M/03
Duração – 35 min
Ciclo RGB | Red, Green and Blue
24 junho a 31 agosto
Ciclo Artístico | Castelo e Paço dos Condes de Ourém
RGB é um programa artístico que une Cultura Popular, Arte, Educação, Tecnologia, Criatividade, Ambiente, Território, que questiona e explora as relações da Humanidade, da Natureza e das Máquinas, cujo equilíbrio e eminentes desequilíbrios resultam de um esforço constante de manutenção de relações sociais, pessoais e interiores, da humanidade com o que a rodeia, natural ou artificial.
Este projeto pretende também refletir sobre o contacto físico e emocional entre as pessoas e consigo mesmo, numa era em que o sentido da vida é preenchido por sensações vazias ou que geram um vazio. O RGB provocará a comunidade de Ourém a ver, sentir, participar, pensar, refletir e fruir de experiências que instigam ao expirar longo e profundo.
O RGB enquanto sistema de cores, simboliza os 3 actos em que este programa decorrerá, em 3 períodos distintos no ano de 2022 e nos 3 pontos da relação que pretendemos abordar:
R [red] para a Humanidade e o Sentir;
G [green] para a Natureza e a Vida;
B [blue] para as Máquinas, a Tecnologia, o futuro.
Futebol, pelo Teatro O Bando e Teatro do Montemuro
25 de junho | 21:30 | 7,5€ (descontos aplicáveis)
Teatro | Sala Principal do TMO
O Futebol é uma viagem triste do prazer ao dever.
(Eduardo Galeano, in O Futebol ao Sol e à Sombra)
De um lado, pela equipa do Vale, Né Fintas e Zé Passinhos assumem a teatralidade titular.
Do outro, Ed Cabeçadas e Bel Pontapé em representação da equipa da Serra.
Espera-se um jogo teatral competitivo onde a relação antropológica do ser humano com uma bola e o papel social e político do futebol moderno são as narrativas tácticas em confronto.
FUTEBOL-espectáculo tem a duração de cinco mil anos: inicia-se como um rito das primeiras sociedades agrárias; transforma-se em competição na Idade Média; modifica-se no encontro com os cultos místicos da América Central e do Sul até se transformar no jogo moderno actual.
Neste jogo popular e erudito, a participação dos adeptos será decisiva durante o encontro. Através de uma aplicação móvel (disponível para Android e iOS), o público pode votar em tempo real nos jogadores que vão ocupar as posições teatrais em cena.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
texto a partir do livro “História Natural do Futebol” de Álvaro Magalhães
Dramaturgia e dramatografia – João Miguel Neca Jesus
Encenação – João Neca
Música Jorge Salgueiro e Rui Souza
Cenografia, figurinos e adereços – Rui Francisco e Maria João Castelo
Desenho de luz – Paulo Duarte
Design digital – Bem Kirman
Assistência de encenação – Fabian Bravo e Miguel Jesus
Assistência cenográfica – Carlos Cal e Maria da Conceição Almeida
Design gráfico – Maria Taborda
Ilustração – Ximo Abadía
Craques – Abel Duarte, Eduardo Correia, Nylon Princeso e Fabian Bravo
Produção – Paula Teixeira, Marta de Baptista e João Neca
Apoio à produção – Fabian Bravo, Inês gregório e Rita Brito
Execução cenográfica e montagem – Carlos Cal, Maria da Conceição Almeida, Maria João Castelo, Rui Francisco, Maria Taborda e Amana da Matta
Costureiras – Capuchinas CRL
Comunicação – João Neca, Maria Taborda e Marta de Baptista
Grafismo material e digital – Maria Taborda
Fotografias e vídeos de cena – Miguel Mares e Rita Santana
Música
Hino da Serra e do Vale | letra e música de Jorge Salgueiro; canta Ivo Soares; voz gravada por José Soares
Votações | música de Jorge Salgueiro
No teu voo | letra de Rainer Maria Rilker; música de Rui Souza e Jorge Salgueiro; canta Carina Matias Ferreira (soprano solo); gravada por IMPECAUDIO
Duração – 90min
Classificação etária – M/6
Preço com desconto: 6€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
BILHETES
Bol.pt (bit.ly/3zHhV4Y) | Lojas Worten, Fnac, CTT
Bilheteira TMO | 4ª a 6ª | 13:00 – 19:00
Dias de espetáculo | 16:00 – 22:00
bilheteira.tmo@cm-ourem.pt | 916 591 231