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Abril – Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância

2 Abril, 2020

Sendo abril o mês mundial da prevenção dos maus tratos na infância, a Comissão de Proteção de Jovens e Crianças (CPCJ) de Ourém apela à consciencialização de todos no sentido da prevenção da violência sobre as nossas crianças.

 

“Serei o que me deres … que seja amor”, é o lema desta campanha da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.

Agitar consciências e contribuir para a implementação de políticas de prevenção: são estes os objetivos do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, que todos os anos se realiza em abril.

A CNPDPCJ empenha-se particularmente em sensibilizar o país para a necessidade de cuidar e proteger os mais novos, apoiando as CPCJ, num esforço coletivo para combater práticas violentas, sejam maus tratos físicos ou psicológicos, simbolizados internacionalmente por um laço azul.

De acordo com a OMS, a violência é um dos mais graves problemas de saúde pública do nosso tempo, quer pela sua dimensão, quer pelas consequências a curto, médio e longo prazo.

A CPCJ de Ourém associa-se a esta campanha, como objetivo de, a nível concelhio, contribuir para a sensibilização de todos os cidadãos cuidadores, pois todos somos cuidadores de todos, para a adoção de práticas positivas, tolerantes e solidárias de educação parental e convívio intrafamiliar e social.

Nesta altura de contingência e isolamento social, imposta pela situação de saúde pública provocada pela pandemia do COVID 19, parece-me ser absolutamente imperioso relembrar a fragilidade da vida humana, pelo que refletir na importância dos valores fundamentais da nossa sociedade, que nos definem enquanto civilização, é absolutamente fundamental para a nossa sobrevivência individual e comunitária.

E porque todos somos cuidadores de todos, nunca é demais alertar para a prevenção de TODAS AS FORMAS DE MAUS TRATOS, com especial atenção para os mais vulneráveis, quer pela sua idade, saúde, capacidade de compreensão ou condição de social.

Inserem-se nesta condição as crianças que, pela sua idade e dependência afetiva e social, merecem a nossa especial atenção.

Por isso, a CPCJ de Ourém, apela a todos os pais e cuidadores, para nesta altura de particular vulnerabilidade, reflitam nas suas práticas parentais e educativas, no sentido de evitar situações de violência sobre as crianças.

Atualmente, toda a gente tem acesso à internet, seja no computador, seja no telemóvel, pelo que lançamos o desafio de aproveitarem este tempo para pesquisar sobre boas práticas parentais, para ajudar a melhorar a interação familiar.

A prevenção começa na infância e as suas consequências serão visíveis no futuro.

Educar, na infância, sem violência física e/ou psicológica é a forma mais eficaz de prevenir a violência familiar e social, na idade adulta.

Não nos esqueçamos, nunca, que os adultos são modelos para os mais novos, repetindo o que veem fazer e dizer.

Não podemos esperar nem exigir das crianças, a educação, o carinho e as boas maneiras, que elas não estão habituadas a receber, ou a ver fazer, por parte de quem tem a responsabilidade de as educar.

Por isso, adotemos práticas parentais positivas e eduquemos pelos bons exemplos de convívio familiar e social.

Adotemos como prática diária, a tolerância, a solidariedade, as boas maneiras, a cordialidade, o respeito e o afeto e estaremos, certamente, a deixar o maior legado às gerações futuras: um mundo melhor.

Protejam-se e sejam felizes!

Fiquem em casa!

 

Pela CPCJ de Ourém
A sua Presidente
Otília Simões

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