Concerto de Ano Novo | Cuca Roseta + Orquestra de Sopros de Ourém (AMBO)
03 Jan 2026 | 21:30 | 10€ (descontos aplicáveis)
Música | Sala Principal TMO

O Teatro Municipal de Ourém apresenta um concerto exclusivo que vai celebrar o Ano Novo e o 40º Aniversário da Orquestra de Sopros de Ourém, da Academia de Música Banda de Ourém.
A colaboração entre Cuca Roseta, uma das mais prestigiadas intérpretes do fado da atualidade e a Orquestra de Sopros de Ourém (OSO), formação de referência composta por mais de cinquenta músicos, apresenta-se como um encontro artístico de grande relevância para a música portuguesa.
Sob a direção do maestro Alberto Roque, este espetáculo reúne a expressividade intensa e a presença cativante de Cuca Roseta com a riqueza tímbrica, o vigor e a amplitude sonora de uma orquestra de sopros com forte tradição formativa e artística.
Neste concerto, Cuca Roseta interpretará grande parte do seu repertório mais emblemático, incluindo alguns dos temas que marcaram a sua carreira, sem esquecer os grandes clássicos do fado, homenageando a tradição e elevando-a através de novos arranjos escritos especialmente para esta formação. A combinação da voz da artista com a orquestra permite explorar novas camadas sonoras, reforçando a dimensão contemporânea do fado sem perder a sua essência e identidade.
O programa foi concebido para valorizar o património musical português, oferecendo ao público uma experiência única envolvente, onde a tradição e a modernidade se encontram de forma natural e inspiradora. A OSO, com o seu repertório versátil e experiência em projetos de grande escala, acrescenta profundidade, cor e impacto às sublimes interpretações de Cuca Roseta, criando momentos de grande beleza musical.
Pela sua qualidade artística, equilíbrio entre inovação e autenticidade e capacidade de atrair públicos diversificados, este espetáculo celebra a cultura portuguesa através de um encontro único entre voz, emoção e orquestração.
Um concerto imperdível.
Classificação etária: M/6
Duração: 90 minutos
Desenhar uma Árvore, por PREFÁCIO – Laboratório de Experimentação Teatral
15 Jan | 10:00 + 11:30 + 14:30 | Público Escolar
16 Jan | 19:00 | 5€
Teatro | Caixa Palco TMO

O PREFÁCIO – Laboratório de Experimentação Teatral do TMO volta a cena.
“Desenhar uma árvore” é uma criação experimental e colectiva de um grupo de jovens com idades entre os 6 e os 11 anos. Apresentamos um exercício final que pretende envolver e dar voz igual aos jovens, criando um constante espaço de escuta e de questionamento. Um reflexo daquilo que poderá vir a definir um desenho futuro.
“A perfeição é bonita, mas é estúpida. É preciso conhecê-la, mas estragá-la.
Agora que vocês já conseguem desenhar uma árvore, não devem seguir ponto por ponto aquilo que vos ensinei; se já estão familiarizados com a regra, podem realmente desenhar as árvores que quiserem, completamente diferentes desta que acabam de ver.
Podem desenhá-las com lápis, com caneta, com pincel, com canetas de feltro, com lápis de cera, com giz, com um pedaço de tijolo, com carvão, com os dedos, com pó, com chocolate, com o pincel da barba, com a vassoura. Podem fazê-las de papel, de cartão, de cartão canelado, de papel de embrulho, de rede metálica, de plástico ou bocadinhos de plástico, de arame de ferro, de latão, de alumínio, de cordel, de esparguete, de pano, enfim daquilo que vos passar pela cabeça. E, sobretudo, ensinem os outros.“
(Bruno Munari)
Classificação etária M/6
Duração: 30 minutos
Johnny Johnson de Kurt Weill, por Teatro Nacional de São Carlos
17 Jan | 21:00 | 15€ (descontos aplicáveis)
Música | Sala Principal TMO

Uma sátira mordaz envolta em melodia e loucura, Johnny Johnson expõe o absurdo da guerra através do riso, da desilusão e de um profundo anseio pela paz. Estreado em Nova Iorque em 1936, este musical em três atos foi a primeira obra do género americano que Kurt Weill compôs, numa colaboração com o dramaturgo Paul Green, inspirada pela novela O Bom Soldado Švejk de Jaroslav Hašek. Através da mistura de cenas cantadas e declamadas, ritmos de jazz e paródia a marchas militares, esta partitura de Weill conjuga a espontaneidade da Broadway e a fina ironia europeia.
O enredo gira em torno de Johnny Johnson, um pedreiro idealista de uma pequena cidade, que resolve esculpir um monumento à Paz no momento em que o seu país se envolve na Primeira Guerra Mundial. Recrutado apesar do seu pacifismo, a inocência de Johnny é desafiada pela máquina de guerra da modernidade: do patriotismo ingénuo entre os seus conterrâneos, à farsa grotesca de generais planeando chacinas enquanto bebem champanhe. A sua compaixão leva-o a desobedecer a ordens, a tentar uma trégua e, enfim, a ser diagnosticado louco: uma “vítima de monomania da paz”. Quando finalmente retorna a casa, abalado mas não derrotado, Johnny torna-se vendedor de brinquedos, sob o espectro de uma nova guerra, cantando a sua frágil esperança contra o rugido do militarismo.
Sob a direção musical de João Paulo Santos, esta nova produção dá continuidade ao projeto de sublinhar a relevância urgente de Kurt Weill junto do público contemporâneo. Johnny Johnson persiste como um testemunho intemporal de que a consciência, mesmo ridicularizada ou esquecida, pode ainda fazer-se ouvir por entre o clamor da guerra.
Classificação Etária: M/6
Duração: 90 minutos (sem intervalo)
Auto da Barca do Inferno, por Companhia João Garcia Miguel
20 Jan | 10:30 + 14:30 | Público Escolar
Teatro | Sala Principal TMO

Querido Gil Vicente, escrevo te daqui, deste Portugal quinhentos anos depois de teres apresentado o teu Auto da Barca da Inferno. Temos tentado, muitos de nós — teus herdeiros no teatro e nas artes — de manter vivo o que imaginaste na altura. É maravilhoso essa tua ideia de criares um teatro que nos faz ver o outro lado da vida: a morte. Vemos através das tuas palavras e ideias a morte e esse rio onde nos esperam para levar para sabe-se lá onde.
Tu nos dizes que é para o céu e o inferno. Mas atualmente olhamos para esses lugares de modo diferente do que tu nos legaste. Gostava de te ter conhecido. E de certo modo acho que nos falamos. A tua peça é um maravilhoso artificio teatral que nos permite hoje falar de coisas que receamos e essa coragem é uma coisa que temos de te agradecer.
Repara bem: talvez não tenha sido essa a tua intenção, mas criaste uma máquina de ver. A nós como teus leitores e espectadores resta sentarmo-nos e ver o outro lado. Esse cais onde dois barcos e dois seres mais os seus auxiliares aguardam os que entre nós se foram. Nós os que estamos vivos ali vemos e ouvimos o que lhes acontece depois de passar essa linha. E pede-nos imaginação. Capacidade escutar o que dizem os que já se foram levados pela morte. E percebemos que durante a vida usámos a linguagem, não como crianças que não sabendo falar aprenderam as palavras e as suas raízes mais fundas e antigas. Usámos durante a vida as palavras de forma a gozar os prazeres e tirar vantagens e lucros dos outros.
Ao chegar ali, àquela linha de partida para outro lugar, as palavras ganham de novo outro sentido. O sentido das crianças que aprendem que o amor é igual ao sentido da sua humanidade. O nosso tempo de vida tem por isso de ser vivido e aproveitado a partir desse ponto que é o coração.
O que propomos é experimentar o teatro como um modo de nos fazer crescer e conhecer. Através do mundo imaginado por Gil Vicente – um país, um homem e uma mulher que são em si um sistema criadito, um apelo estético e ético: perguntamos ao fazer teatro — como é que se pode fazer um teatro para sentir? E com sentido do que em nós é humano?
Até já, Gil Vicente e muito obrigado por teres aceitado o convite e vires ver a nossa peça e conversares connosco acerca do estado do mundo: na tua época e na nossa.
(João Garcia Miguel)
Classificação Etária: M/12
Duração: 70 min.
Sete Lágrimas
24 Jan | 21:30 | 10€ (descontos aplicáveis)
Música | Sala Principal TMO

TIN-NAM-MEN OU A GRUTA DE PATANE: AMOR E TRAGÉDIA NAS VIAGENS DE CAMÕES
Conta a lenda que estando Camões desterrado em Macau se recolheu na Gruta de Patane, escutando o eco dos seus sonhos e do seu desespero, para escrever a grande epopeia d’Os Lusíadas que contava a história do seu povo.
Ao partir conheceu uma nativa de Patane, Tin-Nam-Men (Dinamene), por quem se apaixonou. Partindo com o poeta na Nau de Prata irromperam pelos mares do sul quando foram assolados por uma grande tempestade. A Nau de Prata estava condenada a afundar-se, embarcaram as mulheres num batel e os homens salvaram-se a nado.
Camões, de braço no ar, segurando Os Lusíadas, nadou para terra, mas o barco onde seguia a linda Tin-Nam-Men foi engolido pelas ondas.
Classificação etária: M/6
Duração: 65 min (aprox.)
Ponto de Fuga, por Martim Sousa Tavares + João Barradas
30 Jan | 21:30 | 7,5€ (descontos aplicáveis)
Música | Sala Principal TMO

Martim Sousa Tavares apresenta Ponto de Fuga, um espetáculo narrativo e autobiográfico sobre a arte, a beleza e a importância das histórias e das pessoas que nos marcam a vida.
Simultaneamente no papel de autor e narrador, o maestro propõe uma viagem marcada por momentos de contemplação, emoção e até humor. Conta com a participação de João Barradas, acordeonista português internacionalmente premiado e referência do instrumento a nível mundial.
Esta é a estreia do maestro em palco no formato “stand-up”, depois de ter passado pela televisão, rádio, podcasts e, mais recentemente, ter lançado o seu primeiro livro, “Falar Piano e Tocar Francês”.
“Ponto de Fuga é um espectáculo sobre a importância do belo, das histórias e da forma como estes elementos enriquecem a nossa vida.
É conduzido por mim e toma como ponto de partida as minhas próprias experiências, memórias e aprendizagens. Tem música ao vivo, tocada pelo João Barradas e por mim (e, porque não, até pelos dois ao mesmo tempo), para além de passar pelo cinema, a poesia e outras formas de arte. Ao longo de cinco actos contínuos terei o prazer de conduzir o público por um caminho de artes, histórias de vida e, acima de tudo, da descoberta de muita beleza.”
(Martim Sousa Tavares)
Classificação etária: M/6
Duração: 90 min. (sem intervalo)
MAIS INFORMAÇÕES EM
https://teatromunicipal.ourem.pt/
BILHETES
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Bilheteira TMO | 4ª a 6ª | 13:00 – 19:00
Dias de espetáculo | 2 horas antes do início
bilheteira.tmo@cm-ourem.pt | 916 591 231